“Seguimos ordens do presidente”, diz embaixador dos EUA sobre Ucrânia
Em depoimento nesta quarta-feira à comissão da Câmara dos EUA que investiga a conduta de Donald Trump, o embaixador americano para a União Europeia, Gordon Sondland, admitiu ter pressionado a Ucrânia para que avançassem as investigações sobre adversários do presidente...
Em depoimento nesta quarta-feira à comissão da Câmara dos EUA que investiga a conduta de Donald Trump, o embaixador americano para a União Europeia, Gordon Sondland, admitiu ter pressionado a Ucrânia para que avançassem as investigações sobre adversários do presidente.
Sondland disse que trabalhou com Rudolph Giuliani, seguindo ordens de Trump, para pressionar as autoridades ucranianas.
“Não queríamos trabalhar com o sr. Giuliani. Todos entendemos que, se nos recusássemos a trabalhar com Giuliani, perderíamos uma importante oportunidade de consolidar as relações entre os Estados Unidos e a Ucrânia. Então, decidimos seguir as ordens do presidente”, disse o embaixador.
Perguntado sobre a suspensão de uma ajuda de US$ 391 milhões (R$ 1,64 bilhão) dos EUA à Ucrânia que estaria condicionada à resposta positiva ao pedido de Trump, ele respondeu:
“Quando soubemos que a Casa Branca também havia suspendido a ajuda à segurança da Ucrânia, eu era categoricamente contrário a qualquer suspensão, uma vez que os ucranianos precisavam dessa verba para lutar contra as agressões.”
Trump é investigado pela Câmara dos Representantes dos EUA por supostamente ter tentado influenciar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a fazer avançarem as investigações envolvendo Hunter Biden — filho de Joe Biden, pré-candidato democrata à Casa Branca –, que integrava o conselho de administração de uma empresa de gás ucraniana.
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