São Francisco contrata especialista em “gordofobia” e relativiza riscos da obesidade
Medida busca "neutralidade de peso" em políticas de saúde pública
Virgie Tovar, escritora e ativista woke de 42 anos, foi contratada pelo Departamento de Saúde Pública de São Francisco como consultora, com um contrato válido até junho de 2025.
Sua função será auxiliar a equipe do programa “Alimentação Saudável e Vida Ativa” na elaboração de políticas que enfrentem o preconceito relacionado ao peso e promovam a “neutralidade de peso”. O objetivo declarado é reduzir os impactos psicológicos negativos causados pela “discriminação de peso”.
Tovar é conhecida por seu trabalho em favor da “aceitação corporal” e contra a “discriminação de peso”. Ela se define como “autora latina plus-size e especialista em discriminação baseada no peso”. A ativista já publicou livros e realiza palestras abordando a relação entre saúde pública e questões sociais ligadas ao corpo.
A iniciativa gerou controvérsia. Declarações passadas de Tovar, como “ninguém tem que ser saudável”, foram criticadas por opositores, que questionam se a neutralidade de peso pode desviar o foco de questões médicas importantes, como os riscos associados à obesidade.
Virgie Tovar: A personificação do ativismo identitário
Virgie Tovar é um exemplo emblemático de como o ativismo identitário pode incorporar múltiplas causas em uma única figura pública.
Ela se identifica como gorda, mulher de cor, queer, escritora, ativista e acadêmica. Tovar usa essa interseção de identidades para fundamentar sua militância, que busca “desafiar padrões sociais e culturais” como a “cultura da dieta” e os preconceitos relacionados ao peso.
Em declarações públicas, Tovar destaca sua conexão com a comunidade queer (gay) e a experiência de pessoas gordas marginalizadas. Ela utiliza essa plataforma para ampliar o alcance de seu trabalho, associando questões de peso, raça, gênero e sexualidade a causas políticas maiores.
Sua abordagem levanta questionamentos sobre até que ponto as narrativas identitárias radicais podem obscurecer ou ignorar questões objetivas de saúde pública.
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Comentários (1)
LuÃs Silviano Marka
23.12.2024 12:13É bom que o contrato seja realmente válido só por uns 6 ou 7 meses porque a chance de ela viver mais que isso é baixíssima.