Saiba quem é Yahya Sinwar, responsável pelos ataques terroristas a Israel
O número dois do grupo terrorista Hamas, Yahya Sinwar, que governa a Faixa de Gaza, é considerado um "homem morto" pelas Forças de Defesa de Israel. Sinwar foi responsável por liderar o maior ataque terrorista em solo israelense, no último sábado (7)...
O número dois do grupo terrorista Hamas, Yahya Sinwar, que governa a Faixa de Gaza, é considerado um “homem morto” pelas Forças de Defesa de Israel. Sinwar foi responsável por liderar o maior ataque terrorista em solo israelense, no último sábado (7).
O terrorista Sinwar tem sido o líder do grupo na Faixa de Gaza nos últimos anos. Ele foi eleito por meio de votações secretas, enquanto o chefe político, Ismael Haniyeh, vive em Doha, no Catar, desde 2020, porque o bloqueio impõe dificuldade para ele sair e voltar de Gaza.
Antes de assumir a liderança do grupo terrorista Hamas em Gaza, Sinwar passou 23 anos em prisões israelenses, onde cumpriu quatro penas de prisão perpétua. Ele foi condenado pela morte de dois soldados israelenses e de quatro palestinos que eram considerados espiões de Israel. Em 2011, Sinwar foi libertado juntamente com mais 1.026 prisioneiros palestinos em troca do soldado israelense Gilad Shalit, que havia sido sequestrado pelo Hamas cinco anos antes.
Aos 61 anos, o líder terrorista fala e escreve hebraico fluentemente. Durante seu tempo na prisão, ele dedicou-se ao estudo do inimigo. Em 2018, durante negociações para um cessar-fogo com Israel, Sinwar enviou uma mensagem em hebraico ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com apenas duas palavras: “risco calculado“. Netanyahu concordou em permitir a entrada de ajuda financeira regular do Catar em Gaza em troca de uma trégua frágil com o Hamas, mas recusou outras exigências, como a troca de prisioneiros e o levantamento do bloqueio ao enclave.
Durante as celebrações do 35º aniversário do Hamas em dezembro passado, Sinwar previu um confronto aberto em Israel até 2023. Ele criticou a gestão do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e defendeu a necessidade de reacender a resistência na Cisjordânia.
Atualmente, o terrorista se esconde em bunkers fortificados e raramente aparece em público.
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