“Rússia debilitada” não interessa a ninguém, diz Amorim
Após o motim e a crise enfrentados no último fim de semana pela Rússia, Celso Amorim (foto) decidiu acumular as funções do porta-voz de Vladimir Putin, Dimitri Peskov, e afirmou que "uma Rússia debilitada e enfraquecida" não interessa ao resto do mundo...
Após o motim e a crise enfrentados no último fim de semana pela Rússia, Celso Amorim (foto) decidiu acumular as funções do porta-voz de Vladimir Putin, Dimitri Peskov, e afirmou que “uma Rússia debilitada e enfraquecida” não interessa ao resto do mundo.
O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, “chanceler oficioso” de Lula, falou sobre a rebelião dos mercenários do Grupo Wagner e suas possíveis consequências durante uma cerimônia no Itamaraty nesta segunda-feira (26).
“A gente não sabe ainda como vai se desdobrar. Evidentemente, temos todo o interesse em que volte à normalidade. Não interessa a ninguém uma Rússia debilitada e enfraquecida. Acredito que vá voltar à normalidade”, declarou Amorim, conforme o relato da Folha.
“A gente não sabe, porque as notícias mudam. Eu estava numa conferência na Dinamarca sobre a Ucrânia e, ao mesmo tempo, estava acontecendo isso [o motim] na Rússia. Então pode sempre acontecer uma surpresa. Enfim, a nossa sensação é a seguinte: não interessa uma Rússia debilitada”, acrescentou o diplomata.
Aparentemente, a Ucrânia —o país invadido pelas tropas de Putin, a quem mais interessa uma “Rússia debilitada”— nem sempre faz parte do mapa-múndi de Amorim.
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