Rússia convoca reunião de emergência da ONU após ataques dos EUA e UK no Iêmen
Após ataques realizados pelos EUA e Reino Unido, Rússia pede reunião de emergência e mundo fica em estado de alerta...
A Rússia solicitou uma reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (12) a fim de discutir os recentes ataques militares no Iêmen, realizados pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, destaca Reuters.
“A Rússia solicitou uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU em 12 de janeiro, em conexão com os ataques dos EUA e do Reino Unido ao Iêmen”, declarou a missão permanente da Rússia nas Nações Unidas.
Os Ataques no Iêmen
Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram ataques aéreos e marítimos contra alvos militares Houthi no Iêmen. Esses ataques são uma resposta às ações do movimento contra navios no Mar Vermelho, intensificando ainda mais a guerra regional entre Israel e Hamas em Gaza.
Um porta-voz dos Houthis do Iêmen declarou não haver justificativa para o ataque EUA-Reino Unido e afirmou que o grupo, apoiado pelo Irã, continuará a atacar navios que se dirigem para Israel.
Apoio da Austrália aos ataques
O ministro da defesa australiano, Richard Marles, revelou que Canberra forneceu apoio pessoal aos EUA e ao Reino Unido em seus ataques conjuntos contra alvos Houthi no Iêmen na quinta-feira (11).
“O apoio da Austrália a estas ações veio na forma de pessoal na sede operacional”, informou Marles. Ele ressaltou que as greves visam “manter a liberdade de navegação em alto mar” e “manter o comércio global”, que são “completamente centrais para o interesse nacional da Austrália”.
Posição do Irã
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, condenou veementemente em comunicado nesta sexta-feira, o ataque dos EUA e da Grã-Bretanha aos Houthis do Iêmen, conforme informado pelo Nournews.
Kanaani expressou: “Condenamos veementemente os ataques militares realizados esta manhã pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido em várias cidades do Iêmen”. Ele concluiu afirmando que esses ataques são uma clara violação da soberania e integridade territorial do Iêmen e uma transgressão às leis, regulamentos e direitos internacionais.
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