Rússia classifica donos de bar LGBT como “terroristas”
Esse é o primeiro caso criminal do gênero em meio à repressão russa contra minorias sexuais
As autoridades russas classificaram como “ terroristas” dois gerentes de bares presos recentemente por “extremismo” LGBT. Esse é o primeiro caso criminal do gênero em meio à repressão russa contra minorias sexuais.
Diana Kamilianova, 28 anos, e Alexandre Klimov, 21 anos, foram incluídos na lista de pessoas declaradas “terroristas e extremistas”, mesmo antes de julgamento. As informações são da AFP.
Como mostramos, a Rússia adicionou o que chama de “movimento internacional LGBTQIA+” a sua lista de entidades “terroristas e extremistas”. A decisão foi implementada quatro meses depois de o Supremo Tribunal Russo proibir o movimento, classificado como “extremista”.
Essa medida abriu caminho a processos judiciais contra qualquer grupo que defenda os direitos LGBTs na Rússia.
Foi com base nessa proibição que Diana Kamilianova e Alexandre Klimov, respectivamente administradora e diretor artístico do bar Pose, na cidade de Orenburg, foram presos.
De acordo com o direito penal russo, participar ou financiar uma organização extremista é punível com até 12 anos de prisão.
Uma pessoa considerada culpada de exibir símbolos desses grupos pode pegar até 15 dias de detenção pelo primeiro delito e até quatro anos de prisão por reincidência. Pessoas consideradas envolvidas com uma organização extremista são proibidas de concorrer a cargos públicos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)