Rússia acusa Ucrânia de “teatro” em ataque a maternidade, e Twitter derruba posts
A Embaixada da Rússia no Reino Unido publicou em seu Twitter nesta quinta-feira (10) postagens mentirosas acusando uma grávida, vítima do bombardeio à maternidade em Mariupol nesta quarta (9), de interpretar um "papel" e simular os ferimentos...
A Embaixada da Rússia no Reino Unido publicou em seu Twitter nesta quinta (10) postagens mentirosas acusando uma grávida, vítima do bombardeio à maternidade em Mariupol na quarta (9), de interpretar um “papel” e simular os ferimentos.
A mulher, cujo rosto se tornou um símbolo da atrocidade cometida pelas tropas de Vladimir Putin, foi identificada como a blogueira Marianna Podgurskaya (foto), que mora na cidade portuária ucraniana e estava de fato grávida.
Ela foi fotografada logo após o ataque à maternidade, envolta em um cobertor sujo e com sangue escorrendo pelo rosto.
Os tuítes da embaixada alegavam que Marianna estava “interpretando o papel de mulher grávida” e que ambas as fotos haviam sido feitas por Evgeniy Maloletka, fotógrafo e cineasta freelance que a Rússia acusa de “provocação” —na realidade, a imagem da blogueira que correu o mundo, reproduzida no tuíte acima, foi feita pelo correspondente de guerra Mstyslav Chernov.
A representação diplomática também insistiu em outra grossa mentira produzida pelos centros de desinformação do governo russo —a de que a maternidade estava “desativada” e sendo usada como base por “radicais neonazistas”.
Os dois tuítes da embaixada (abaixo) foram removidos pelo Twitter. A rede social informou à BBC que a remoção se deu por “violação das regras do Twitter, especificamente nossas políticas contra conduta odiosa e comportamento abusivo relacionados à negação de eventos violentos”.
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