Relógio do passageiro mais rico do Titanic é leiloado
Descubra o leilão do relógio Titanic de John Jacob Astor, uma ligação a um acontecimento histórico trágico mas fascinante.
Um evento notável que une história e alta sociedade acontecerá neste sábado, na Inglaterra. Um relógio de ouro de 14 quilates, uma relíquia que pertenceu a John Jacob Astor, o passageiro mais rico do Titanic, será leiloado pela casa Henry Aldridge & Son, em Devizes.
Quem era John Jacob Astor?
Conhecido por sua imensa fortuna e seu trágico destino no Titanic, John Jacob Astor não era apenas um magnata: ele era uma lenda. Seu patrimônio era avaliado em cerca de US$ 87 milhões na época, o que hoje equivaleria a bilhões. Astor acumulou sua riqueza no século 19, capitalizando no lucrativo comércio de peles.
A noite do desastre
O desastre do Titanic ocorreu na noite de 14 de abril de 1912, e apesar de sua gravidade inicial não ser compreendida por muitos passageiros, incluindo Astor, o cenário logo se tornou desesperador. Conforme o Titanic começava a afundar após o choque contra um imenso iceberg, Astor manteve-se calmo, ajudando sua esposa grávida a entrar em um dos botes salva-vidas, garantindo sua sobrevivência. Ele foi visto pela última vez na madrugada de 15 de abril, aparentemente resignado a seu destino, conversando tranquilamente com outro passageiro enquanto fumava um cigarro.
O destino do relógio pós-Titanic
Inicialmente, o relógio ficou com Vincent, o filho de Astor. Anos depois, ele foi dado ao secretário executivo do pai, William Dobbyn, como um presente e símbolo de gratidão e respeito pelo apoio contínuo à família. Após restaurações, o relógio segue não apenas como um objeto funcional, mas como um elo tangível com o passado e o trágico episódio envolvendo o “navio mais famoso do mundo”.
O preço do passado histórico
Hoje, o relógio é mais do que um belo item de joalheria. É uma peça de história e sua valorização reflete isso. Estimativas sugerem que o valor de venda pode alcançar entre 100 mil e 150 mil libras. Considerando a notoriedade do Titanic e a fascinação contínua por sua história, é possível que essas estimativas sejam facilmente superadas no leilão.
A eterna fascinação pelo Titanic
O Titanic continua a capturar a imaginação de pessoas ao redor do mundo, manifestada através de filmes, livros e exposições. Seus destroços, descobertos em 1985 a uma profundidade de 3.800 metros, continuam a ser estudados por cientistas e historiadores. O interesse pelo navio e suas histórias de passageiros parece ser eterno, assim como as lições sobre a fragilidade humana diante da natureza.
Este leilão não é apenas uma transação comercial: é um momento de memória e reflexão sobre as muitas almas que encontraram seu destino nas águas geladas do Atlântico e sobre como histórias de mais de um século atrás continuam relevantes e emocionantes hoje.
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