Redes Cordiais: “Quanto mais distantes ficamos, mais o extremismo prospera”
O exemplo de cordialidade entre Obama e Trump, apesar de suas notórias divergências, foi usado pela página como um chamado para que os cidadãos busquem o diálogo e a empatia
As postagens da página Redes Cordiais destacaram um momento inesperado durante o funeral de Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, em 9 de janeiro.
O evento, que reuniu grandes líderes políticos americanos, trouxe à tona a interação entre Barack Obama e Donald Trump, vistos lado a lado em um diálogo marcado por sorrisos, apesar de sua rivalidade histórica.
“A demonstração de respeito mútuo entre Obama e Trump, ainda que em palanques e em diversos outros momentos eles hajam de maneira diferente, exemplifica a importância de valorizar diálogo”, publicou o perfil no X.
A página, criada em 2018 para promover a educação midiática e a convivência saudável nas redes sociais, aproveitou o episódio para alertar sobre os perigos da exclusão e do radicalismo nas relações sociais e políticas.
“Negar a diversidade de ideias, seguir a tática da exclusão e julgamento, e optar pelo radicalismo incentivam relações cada vez mais tóxicas e geram conflitos com graves consequências, inclusive para a democracia“, destacou em outra postagem.
O tom das publicações chamou atenção para os desafios de construir um ambiente democrático mais saudável. Para o Redes Cordiais, quanto mais as pessoas se afastam e se fecham em suas bolhas ideológicas, mais o extremismo e o discurso de ódio ganham espaço. “Combata o discurso de ódio, pratique a escuta ativa e construa relações saudáveis online e offline”, concluiu a página.
O exemplo de cordialidade entre Obama e Trump, apesar de suas notórias divergências, foi usado pela página como um chamado para que os cidadãos busquem o diálogo e a empatia, resistindo à polarização que enfraquece tanto os laços sociais quanto as instituições democráticas.
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