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Rede de fake news da China cria perfis falsos para sabotar eleições nos EUA

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Alexandre Borges
2 minutos de leitura 04.09.2024 07:50 comentários
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Rede de fake news da China cria perfis falsos para sabotar eleições nos EUA

Operação chinesa usa inteligência artificial para manipular debates e minar confiança nas eleições americanas

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Alexandre Borges
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Rede de fake news da China cria perfis falsos para sabotar eleições nos EUA
Imagem: IA por Alexandre Borges

Uma vasta operação de desinformação vinculada ao governo chinês está sendo usada para influenciar o debate político nos Estados Unidos, utilizando perfis falsos que se passam por cidadãos americanos.

Um exemplo é o caso de “Harlan”, um perfil fictício que se apresentava como veterano de guerra e apoiador de Donald Trump. Esses perfis, com imagens geradas por inteligência artificial, foram criados para semear discórdia e enfraquecer a confiança nas eleições.

A rede de desinformação, conhecida como Spamouflage, foi detectada por especialistas da empresa Graphika. A operação se intensificou com a proximidade das eleições americanas de novembro, focando em temas de interesse estratégico para a China, como a política dos Estados Unidos em relação a Taiwan. Em vez de apoiar um candidato específico, o objetivo da China é mais amplo: gerar instabilidade, minar a confiança do público no processo eleitoral e criar divisões sociais.

Desinformação digital

Os impactos desse tipo de interferência são profundos. A desinformação digital tem o potencial de alterar percepções, criar narrativas enganosas e enfraquecer as instituições democráticas. Estudos mostram que a propagação de desinformação eleitoral nas redes sociais caiu após o banimento de contas ligadas a figuras políticas influentes, como Donald Trump, mas o problema persiste. Plataformas como X (antigo Twitter) e TikTok removeram várias contas associadas à Spamouflage, mas a operação continua se adaptando e retornando com novos perfis falsos.

Além da China, autoridades americanas alertam para o crescimento de campanhas semelhantes promovidas por Rússia e Irã. Essas operações globais de desinformação não visam apenas eleições, mas também minam a confiança pública e promovem desinformação em escala, utilizando tecnologias avançadas como deepfakes, que dificultam a distinção entre o real e o fabricado. Essas campanhas exploram a polarização política, ampliando divisões e criando incerteza sobre a validade dos processos eleitorais.

A operação Spamouflage exemplifica a crescente ameaça da desinformação à democracia global, uma questão que demanda ação urgente e coordenada para proteger a integridade dos processos eleitorais e a confiança pública nas instituições democráticas.

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