Rebeldes sírios saqueiam casa de Assad
Em outra região da capital, Damasco, uma sala de recepção do palácio presidencial foi incendiada
Rebeldes e civis invadiram e saquearam a residência do ditador Bashar al-Assad neste domingo, 8, após sua fuga da Síria. Em outra região da capital, Damasco, uma sala de recepção do palácio presidencial foi incendiada.
A aliança rebelde, liderada pelo grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), declarou a tomada de Damasco em uma ofensiva relâmpago que pôs fim ao regime Assad, marcando o fim de meio século de governo autoritário da família.
Sírios tomaram as ruas para celebrar a queda do ditador. Imagens que circulam nas redes sociais mostram manifestantes destruindo uma estátua de Hafez al-Assad, pai de Bashar e ex-líder do país.
Na televisão estatal, os rebeldes anunciaram a “libertação” de Damasco e a queda do “tirano”. Declararam ainda a libertação de todos os prisioneiros “detidos injustamente” pelo regime.
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Asilo na Rússia
O ditador sírio Bashar al-Assad e sua família estão em Moscou sob proteção russa, informou neste domingo, 8, a agência estatal TASS.
O anúncio foi feito 12 dias de uma ofensiva que culminou na tomada de Damasco por uma coalizão rebelde liderada pelo grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), com apoio da Turquia.
O paradeiro de Assad era incerto até a Rússia confirmar que ele havia deixado a Síria, sem divulgar detalhes sobre seu destino.
O líder do HTS, Abu Mohamad Al-Golani, chegou a Damasco horas após a tomada da cidade e foi recebido por seguidores em clima de vitória.
A ONU classificou a queda de Assad como um “ponto de virada”, mas alertou para a necessidade de prudência na reconstrução do país.
A aliança rebelde agora controla as principais cidades sírias, incluindo Aleppo e Hama.
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