Questionado, Lula evita comentar repressão a jornalistas em Cuba
Na entrevista coletiva que deu no Parlamento Europeu nesta segunda-feira (15), Lula foi questionado sobre os protestos em Cuba e sobre a repressão a jornalistas por parte da ditadura do país caribenho...
Na entrevista coletiva que deu no Parlamento Europeu nesta segunda-feira (15), Lula foi questionado sobre os protestos em Cuba e sobre a repressão a jornalistas por parte da ditadura do país caribenho.
A pergunta, relata a Veja, foi feita por um repórter da agência de notícias espanhola Efe, que (muito democraticamente) teve as credenciais de seus profissionais retiradas antes dos protestos marcados para hoje em Cuba.
Primeiro, o petista disse que não entendeu o questionamento, que foi repetido. Depois, não comentou o caso dos jornalistas da Efe e fez o que sempre faz: culpou o embargo dos EUA.
“Não é justo, normal, democrático ou prudente para a questão dos direitos humanos um bloqueio durar 60 anos. Não é normal que os EUA não aprendam que perderam a revolução para os cubanos e que ele precisa [sic] permitir que os cubanos decidam seu próprio destino”, discursou o ex-presidiário.
Também como de praxe, Lula não disse nada explicitamente contra a ditadura querida. O máximo que conseguiu: “É um direito das pessoas dizerem o que gostam e o que não gostam. Eu sei que nós ficamos incomodados. Todos os políticos adoram aplausos”. E sobre os protestos: “Os cubanos também sabem que quando tiver protesto nós temos que conversar para saber o porquê”.
Claro, Lula. O regime que arma funcionários públicos com pedaços de pau está mesmo muito interessado em conversar com os manifestantes.
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