A polícia francesa efetuou entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado um número recorde de 1311 detenções no país em meio a manifestações geradas por causa da morte de um adolescente de 17 anos, baleado pela polícia parisiense. No balanço anterior, as autoridades francesas haviam anunciado 994 detenções.

Marselha, a segunda maior cidade do sul de França, teve uma noite agitada, o que levou o ministro do Interior francês, Gérard Darmanin, a enviar reforços para o local. 

O ministro anunciou a mobilização de 45 mil agentes no país e autorizou a mobilização de unidades blindadas da gendarmaria, corpo militar que tem competências de segurança pública.

Segundo Darmanin, 79 policiais e gendarmes ficaram feridos, cerca de 1.350 veículos foram incendiados e 234 edifícios foram queimados ou danificados.

Com a tentativa de apaziguar os ânimos sem tomar partido, o presidente Emmanuel Macron tentou amenizar o impacto inevitável sobre sua imagem.