Qatar repudia comentários de Netanyahu
O Qatar reagiu com forte repúdio às críticas do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre o papel do país como mediador na guerra de Gaza. Netanyahu, em uma gravação vazada, atribuiu ao Qatar a responsabilidade pelo financiamento do Hamas.
O Qatar reagiu com forte repúdio às críticas do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre o papel do país como mediador na guerra de Gaza.
Netanyahu, em uma gravação vazada, atribuiu ao Qatar a responsabilidade pelo financiamento do Hamas. As declarações foram reportadas pelo veículo israelense Channel 12.
Majed al-Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Qatar, expressou no X (antigo Twitter) que os comentários de Netanyahu, se confirmados, são “irresponsáveis e destrutivos para os esforços de salvar vidas inocentes”.
O Qatar, juntamente com o Egito, tem se engajado ativamente em negociações para estabelecer uma trégua em Gaza e assegurar a entrada de ajuda humanitária no área sitiada. Em novembro, o país desempenhou um papel crucial ao assegurar uma pausa de uma semana nos combates, durante a qual mais de 100 reféns foram libertados em troca de prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses.
Apesar das críticas, o Qatar permanece um ator chave nas negociações de paz, continuando seus esforços para mediar um acordo mais duradouro. A situação atual realça os desafios enfrentados na diplomacia do Oriente Médio.
Netanyahu enfrenta pressões internas e externas significativas, incluindo expectativas do público israelense para garantir a segurança e responder efetivamente às ameaças.
A vida de luxo dos líderes do Hamas no Qatar
Líderes do Hamas, como Khaled Mashaal e Ismail Haniyeh, vivem confortavelmente no Qatar, longe da guerra que criaram.
Mashaal, co-fundador do grupo, está em exílio desde um atentado fracassado contra sua vida em 1997. Haniyeh assumiu a liderança do escritório político do Hamas em 2017. Ambos residem em Doha, onde desfrutam de um estilo de vida opulento, vivendo em mansões e viajando em jatos particulares.
Relatórios indicam que o Qatar fornece entre 30 milhões de dólares por mês ao Hamas. Esses fundos beneficiam diretamente os líderes do grupo e suas operações. Esses fundos beneficiam diretamente os líderes do grupo terrorista.
O emirado justifica a presença de líderes do Hamas como parte de sua política de apoio às organizações palestinas. Contudo, essa associação tem atraído críticas e pressão de países como os Estados Unidos, levantando questões sobre as implicações dessa aliança para a diplomacia e a segurança regional.
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