Putin sanciona lei que determina 10 anos de prisão para desertores
O autocrata russo Vladimir Putin (foto) assinou neste sábado (24) uma lei que endurece a pena de soldados que se recusarem a combater. As alterações, que tinham sido votadas no Parlamento nesta semana, foram publicadas no portal do governo russo e já estão em vigor. As mudanças introduzem pela...
O autocrata russo Vladimir Putin (foto) assinou neste sábado (24) uma lei que endurece a pena de soldados que se recusarem a combater. As alterações, que tinham sido votadas no Parlamento nesta semana, foram publicadas no portal do governo russo e já estão em vigor.
As mudanças introduzem pela primeira vez no Código Penal do país conceitos como “mobilização, lei marcial e tempo de guerra”.
Segundo a nova lei, a rendição voluntária é agora punível com 15 anos de prisão, já o soldado que desertar durante o período de mobilização ou de guerra pode ser punido com até 10 anos de prisão.
Os anúncios coincidem com o pior momento da Rússia na guerra contra a Ucrânia, com as tropas de Putin abandonando cidades ucranianas, após uma forte contraofensiva de Kiev.
Como publicamos, a Rússia também informou neste sábado a demissão do vice-ministro da Defesa, o general do Exército Dmitry Bulgákov, o mais alto comando militar responsável pelas questões de logística.
Na última quarta-feira, Putin anunciou convocação de cerca de 300 mil reservistas para atuar na guerra da Ucrânia. Nesta semana, o autocrata russo também fez novas ameaças nucleares durante pronunciamento na TV.
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