Procurador diz que Trump tentou encobrir crimes eleitorais
Alvin Bragg (foto), o procurador do distrito de Manhattan que apresentou a acusação que tornou Donald Trump réu nesta terça-feira (4), disse em coletiva de imprensa que Trump cometeu 34 crimes ao fraudar documentos eleitorais sobre seus gastos de campanha..
Alvin Bragg (foto), o procurador do distrito de Manhattan que apresentou a acusação que tornou Donald Trump réu nesta terça-feira (4), disse em coletiva de imprensa que Trump cometeu 34 crimes ao fraudar documentos eleitorais sobre seus gastos de campanha. O investigador — que atua há mais de duas décadas na cidade — definiu o caso de Trump como “um crime do colarinho branco”, com motivações eleitorais.
“Donald Trump fez 34 declarações falsas para encobrir outros crimes”, disse Bragg aos repórteres. “Esses são crimes no estado de Nova York, não importa quem você seja”.
O ex-presidente pagou US$ 130 mil a Stormy Daniels, em valores de 2017 (cerca de US$ 161 mil, ou R$ 817 mil, em valores atuais) para que a atriz pornô não revelasse detalhes de um caso que ele teve com ela nos anos 2000. A história, que poderia prejudicar a eleição de Trump, teve os direitos comprados com exclusividade por uma revista amiga do candidato, que tratou de enterrar e jamais publicar o relator.
O fato de a lei eleitoral do estado tipificar a “conspiração eleitoral por meios ilegais” tornou Trump réu porque, de acordo com o investigador, os US$ 130 mil seriam despesas não declaradas em sua campanha a presidente. Ele garantiu que novos documentos e provas foram apresentados ao juiz nesta terça-feira. “É sobre isso: falsificar documentos corporativos do estado de Nova York”, definiu.
Trump compareceu ao tribunal e se declarou inocente das 34 acusações que agora é réu. Ele já deixou a cidade e retorna nesse momento para Palm Beach, cidade na Flórida onde tem residência.
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