Principal fonte de informação dos jovens são vídeos curtos em redes sociais
Duas em cada três pessoas no mundo assistem a pelo menos um vídeo curto sobre temas informativos todas as semanas.
Os vídeos curtos nas redes sociais conquistaram definitivamente a preferência dos jovens como principal fonte de informação, ultrapassando os métodos tradicionais.
Isso foi confirmado por um relatório anual realizado pelo Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, uma renomada instituição associada à Universidade de Oxford.
Este estudo revelou um crescimento impressionante na utilização dessa forma de mídia, principalmente entre o público jovem.
Segundo os dados revelados, o TikTok alcançou uma popularidade notável, sendo a plataforma de escolha para a obtenção de notícias entre a faixa etária de 18 a 24 anos.
A pesquisa, que abrangeu 95 mil pessoas em 47 países, destacou também um aumento notável de consumo desses vídeos em regiões como África, América Latina e Ásia.
Por que os vídeos curtos estão dominando a preferência dos jovens?
No cenário atual, dois em cada três pessoas no mundo inteiro assistem a pelo menos um vídeo curto sobre temas informativos todas as semanas.
Este número alcança picos impressionantes em países como Peru e México, onde a porcentagem de usuários regulares é substancialmente alta.
Em contraste, a adesão é menor nos países desenvolvidos, refletindo diferenças culturais e de acesso às tecnologias.
Situação da mídia tradicional frente ao crescimento dos vídeos nas redes sociais
A predominância de vídeos em plataformas sociais em detrimento dos websites de mídias tradicionais gerou um grande debate sobre a capacidade dessas mídias de sustentar modelos de negócio lucrativos.
O relatório indicou que apenas 22% do conteúdo consumido provém dos sites originais, comparado a impressionantes 72% consumidos via redes sociais.
O papel da Inteligência Artificial na criação de conteúdo jornalístico
Análise de Impacto: Certos veículos, como o alemão KSta, adotam IA para redigir uma parte de seu conteúdo.
Debate ético: Essa prática levanta questões éticas e profissionais, uma vez que configura uma nova dinâmica no jornalismo.
Acordos comerciais: Enquanto alguns veículos lutam contra a IA por direitos autorais, outros encontram no acordo com grandes empresas tecnológicas uma forma de adaptação e sobrevivência.
A dinâmica entre jovens consumidores de notícias e as plataformas digitais é um reflexo direto do avanço tecnológico e das mudanças de comportamento.
A facilidade de acesso e a vasta diversidade de conteúdos disponíveis nos vídeos curtos correspondem às expectativas desse público.
Nem mesmo os veículos tradicionais, com sua longa história e credibilidade, parecem imunes às transformações trazidas pela era digital e pela inteligência artificial no jornalismo.
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