O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, anunciou hoje um plano para mitigar as sanções econômicas impostas ao país por causa da invasão da Ucrânia. A declaração foi dada no canal oficial do governo no Telegram.

De acordo com Mishustin, “a pressão das sanções sobre a economia russa está crescendo”.

Moscou vê as restrições como “ações hostis” por parte dos Estados Unidos, de países da UE e de alguns outros estados, e alega que o objetivo principal é “causar danos” à população.

“Há muito tempo não temos ilusões sobre essas ações. Portanto, nos preparamos e tomamos várias decisões para mitigar ao máximo suas consequências, tanto para a economia quanto para as pessoas”, disse Mishustin.

As medidas do governo, disse ele, tratam principalmente de aspectos técnicos de fluxo de caixa e o desenvolvimento de projetos para substituição de componentes importados. “É importante agora responder rapidamente às mudanças, agir de forma ativa, eficiente, sem falhas”, disse o premiê, que é economista.

Mishustin, que não detalhou as medidas, se reuniu com vice-primeiros-ministros, pedindo monitoramento em tempo real da situação em cada área.

A Rússia sofre sanções da UE, dos EUA, do Reino Unido, do Japão e de alguns outros países. Em particular, eles abordaram a proibição de transações cambiais de alguns bancos, o bloqueio de bens pessoais de funcionários e empresários, bem como a proibição do fornecimento de certos componentes à Rússia.