Presidente da Fifa defende Copa no Catar e diz se sentir como minorias
A um dia da abertura da Copa do Mundo no Catar, o presidente da Fifa, Gianni Infantino (foto), disse neste sábado ver com hipocrisia as críticas à realização do torneio no país árabe. Ele também discursou a favor das minorias e comentou a proibição da venda e o consumo de...
A um dia da abertura da Copa do Mundo no Catar, o presidente da Fifa, Gianni Infantino (foto), disse neste sábado ver com hipocrisia as críticas à realização do torneio no país árabe. Ele também discursou a favor das minorias e comentou a proibição da venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios.
Ao comentar sobre a situação dos migrantes no país, o presidente da Fifa disse ter sofrido com discriminação por ser estrangeiro, ter cabelo ruivo e sardas.
“Hoje me sinto árabe. Hoje me sinto africano. Hoje me sinto gay. Hoje me sinto deficiente. Hoje me sinto como um trabalhador migrante”, disse, acrescentando:
“Claro que não sou catari, não sou árabe, não sou africano, não sou gay, não sou deficiente. Mas sinto vontade, porque sei o que significa ser discriminado, sofrer bullying, como um estrangeiro em um país estrangeiro. Quando criança, sofria bullying porque tinha cabelo ruivo e sardas, além de ser italiano.”
Gianni Infantino também comentou a proibição da venda de bebidas alcoólicas dentro e no entorno de estádios que receberão jogos da Copa do Mundo.
“Eu adoraria que esse fosse o problema mais importante da Copa do Mundo. Descansaria na praia até o dia 18. Acho que dá pra ficar três horas por dia sem beber cerveja. Nós vamos sobreviver. Essas regras já estão em vigor na França, na Espanha e na Escócia. Não sei se é mais falado por ser um país árabe.”
O Fifa Fan Festival será único local em que haverá venda de cervejas para “torcedores comuns”. A comercialização ocorrerá apenas numa janela de quatro horas, entre 19h e 1h.
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