Premiê britânico avalia sanções contra Rússia pela morte de Navalny
"Retornar para casa sabendo que Putin já havia tentado matá-lo foi um dos atos mais corajosos do século XXI", afirmou Rishi Sunak
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou hoje que o governo britânico, em coordenação com aliados, está considerando todas as opções para responsabilizar a Rússia após a morte do líder da oposição Alexei Navalny.
Navalny, que dedicou sua vida à causa da liberdade na Rússia, faleceu após retornar à sua terra natal sabendo dos riscos que corria – uma atitude que Sunak descreveu como um dos atos mais corajosos do século XXI.
Diz a nota oficial:
“Alexei Navalny morreu por uma causa pela qual dedicou toda a sua vida – a liberdade. Retornar para casa sabendo que Putin já havia tentado matá-lo foi um dos atos mais corajosos do século XXI”, afirmou o premiê britânico.
“Juntamente com aliados, estamos considerando todas as opções para responsabilizar a Rússia. E nesta manhã, sancionamos aqueles que administram a prisão onde o corpo de Navalny ainda se encontra”, concluiu Sunak.
O anúncio vem como parte de uma resposta global crescente ao tratamento de dissidentes políticos pela Rússia e coloca em destaque as tensões entre o Ocidente e o regime ditatorial de Vladimir Putin.
UE também estuda novas sanções
A União Europeia também se mobiliza em resposta ao assassinato de Alexei Navalny.
A ministra das relações exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, destacou que o 13º pacote de sanções da UE contra Moscou, em decorrência da invasão à Ucrânia, também contemplará medidas pela morte do dissidente russo. “Estamos nos detalhes finais”, disse Baerbock.
Já a Hungria, aliada de Putin e representada pelo ministro das relações exteriores Péter Szijjártó, opõe-se a novas sanções, criticando a UE por se alinhar demais com as políticas de Washington e acusando as medidas propostas de serem “uma solução de fachada” que não atenderia às verdadeiras questões em jogo.
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