As fornecedoras de combustível na Argentina chegaram a um acordo com o governo de Alberto Fernández nesta terça-feira, 31, para aumentar o preço dos produtos no país e acabar com o desabastecimento dos últimos dias.

Desde as primeiras horas desta quarta, 1º, as petrolíferas aplicaram aumentos que variam entre 7,6% e 9,6% na gasolina e no diesel.

Em contrapartida, o governo argentino concordou em congelar o abono fiscal para combustíveis até fevereiro de 2024, além de permitir que as refinarias importem gasolina e gás natural sem impostos por 30 dias.

O candidato à presidência da Argentina e ministro da Economia, Sergio Massa, disse, em comunicado televisionado, que foram ouvidos “pedidos de aumento de 40%, 20%, 10%, muito acima da realidade que um setor dos grandes vencedores da economia argentina precisava para continuar investindo”.

Contudo, segundo o jornal La Nacion, a indústria petrolífera, incluindo a estatal YPF, negou que esses aumentos tenham sido solicitados ao governo.

Enquanto a inflação acumulada até novembro é de 120%, os preços dos combustíveis subiram cerca de 74% em um ano.