Médicos sem Fronteiras alegam falta de segurança para deixar Gaza
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras anunciou a decisão de evacuar um hospital que administra na região....
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras anunciou a decisão de evacuar um hospital que administra na região. A organização declarou que “ninguém e nenhum lugar está seguro em Gaza” e pediu um “cessar-fogo sustentado” para prevenir ainda mais mortes e ferimentos.
Nesta segunda-feira, as Forças de Defesa israelenses anunciaram o início de uma nova e menos intensa fase da ofensiva militar contra o Hamas na Faixa de Gaza.
“A guerra mudou de fase”, disse o porta-voz militar em entrevista ao jornal The New York Times. “Mas a transição será sem cerimônia. Não se trata de anúncios dramáticos”, acrescentou.
Saída de profissionais e familiares da MSF
Profissionais e familiares ligados à organização foram orientados a sair da região. “É com a consciência pesada que precisamos evacuar, enquanto os pacientes, profissionais e muitas pessoas que procuram por segurança permanecem nas instalações do hospital”, compartilhou Carolina Lopez, porta-voz da MSF.
Cancelamento da ação de ajuda da OMS ao Norte de Gaza
Em um desenvolvimento relacionado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi forçada a cancelar uma missão para fornecer suprimentos médicos ao norte de Gaza, citando a falta de garantias de segurança. Este foi o quarto cancelamento desde o dia 26 de dezembro, de acordo com a agência de saúde global.
“Já se passaram 12 dias desde a última vez que conseguimos alcançar o norte de Gaza”, informou o escritório regional da OMS em uma postagem nas redes sociais.
“Efeitos devastadores” da ofensiva israelense
A ofensiva israelense, que foi lançada após um ataque mortal do Hamas em 7 de outubro, resultou no deslocamento da maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza. Muitas casas e infraestruturas civis foram reduzidas a escombros na sequência dos combates. Além disso, os ataques provocaram uma escassez aguda de alimentos, água e medicamentos, aumentando a crise humanitária que assola a região.
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