FBI prende homem suspeito de planejar série de atentados terroristas em Nova York
Nas mensagens interceptadas pelo FBI, o homem comparou seu plano aos ataques de 11 de setembro de 2001 ao World Trade Center e ao Pentágono.
Um paquistanês foi detido sob suspeita de estar organizando atentados terroristas coordenados em Nova York, marcados para o dia 7 de outubro, data que comemora um ano da invasão de Israel pelo Hamas.
Os alvos seriam judeus engajados em protestos que rememoram as vítimas do ataque terrorista. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 06.
Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, trocas de mensagens entre o suspeito e outros terroristas foram interceptadas.
Nessas mensagens, ele comparou seu plano aos ataques de 11 de setembro de 2001 ao World Trade Center e ao Pentágono.
Atentado terrorista em Nova York: Planejamento e detalhes
De acordo com as investigações, o suspeito, que residia no Canadá, estava planejando viajar para Nova York portando armas pesadas para executar o ataque.
As autoridades já tinham mapeado possíveis locais para os atentados.
O plano envolvia um colaborador do Estado Islâmico que vive nos Estados Unidos. Juntos, eles planejaram a formação de uma célula terrorista no país.
Em uma das comunicações, o suspeito sugeriu o uso de rifles tipo AR, de modo a posicionar atiradores em diferentes locais para maximizar o número de vítimas.
Autoridades descobriram o plano
A descoberta do plano foi um trabalho conjunto das autoridades americanas e canadenses.
O paquistanês revelou em mensagens que Nova York seria “perfeita para atacar judeus” e que mesmo sem um evento específico, o grupo poderia “capturar muitos judeus facilmente”.
O contato com outros terroristas se deu através de mensageiros criptografados, onde o suspeito descreveu que o ataque seria o mais significante desde o 11/9.
O planejamento envolvia a coordenação de atiradores e ataques com armas brancas.
Medidas tomadas após a descoberta
O suspeito foi preso quando se dirigia para a fronteira dos Estados Unidos, a menos de 20 km da travessia. A operação contou com o apoio do FBI e das autoridades canadenses.
Agora, o caso segue em investigação pelo FBI, que continua a analisar as comunicações e os planos detalhados pelos terroristas para evitar qualquer nova tentativa de ataque.
Os envolvidos no plano do atentado terrorista em NY
Além do paquistanês preso, um apoiador do Estado Islâmico residente nos Estados Unidos também estava envolvido no plano.
Esse colaborador ajudaria na criação de uma célula terrorista para realizar o atentado em Nova York.
Nas mensagens interceptadas, o paquistanês mostrava uma grande determinação para realizar o ataque, enviesando seu ódio contra a comunidade judaica de Nova York.
A prisão desse terrorista demonstra os desafios constantes que as autoridades enfrentam para prevenir atos extremistas e a cooperação internacional prova ser essencial para desarticular essas ameaças antes que resultem em tragédias.
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