Pesquisa mostra relação entre deficiência de ferro e covid longa
A covid longa, caracterizada por sintomas como fadiga persistente e problemas cognitivos, pode afetar até 30% das pessoas infectadas pelo vírus.
Estudo Vincula Disfunção do Ferro à Persistência da COVID Longa
Pesquisadores das Universidades de Cambridge e Oxford descobriram uma ligação entre a disfunção nos níveis de ferro no sangue e a ocorrência de covid longa. Este achado fornece insights valiosos para o entendimento da condição que afeta uma parcela significativa dos infectados pelo SARS-CoV-2.
A covid longa, caracterizada por sintomas como fadiga persistente e problemas cognitivos, pode afetar até 30% das pessoas infectadas pelo vírus. A análise de amostras de sangue de 214 indivíduos revelou que baixos níveis de ferro estão presentes nos pacientes com sintomas prolongados.
O estudo aponta que a disfunção do ferro ocorre independentemente da gravidade da infecção inicial, sugerindo que mesmo casos leves podem ser impactados. As descobertas indicam que a intervenção precoce, através do controle da inflamação ou suplementação de ferro, pode ser crucial para prevenir ou atenuar os efeitos da covid longa.
O estudo tem implicações para o tratamento de outras condições pós-virais e representa um avanço na pesquisa sobre a covid longa, destacando a importância de estratégias de tratamento que abordem as disfunções biológicas associadas à condição.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)