Pesquisa dá vantagem a Kamala Harris sobre Trump
Pesquisa do Washington Post/ ABC News/ Ipsos aponta a democrata com cinco pontos percentuais à frente de Donald Trump
Pesquisa do Washington Post/ABC News/Ipsos aponta Kamala Harris (foto) com cinco pontos percentuais à frente de Donald Trump na corrida pela presidência dos Estados Unidos.
No levantamento publicado neste domingo, 18 de agosto, no cenário de disputa direta com apenas os dois candidatos, a democrata aparece com 49% das intenções de voto, contra 45% do republicano. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.
No cenário com um terceiro candidato (Robert F. Kennedy Jr), a diferença entre Kamala e Trump fica em 3 pontos percentuais. Harris aparece com 47%, Trump com 44%, e Kennedy Jr. com 5%.
Em julho, no cenário em que era considerado o atual presidente Joe Biden como o candidato, Trump estava com 43%, Biden com 42%, e Kennedy com 9%.
Nas eleições presidenciais dos EUA, as pesquisas nacionais são apenas indicadores, porque o vencedor geral é decidido pelo colégio eleitoral.
Como funciona o colégio eleitoral ?
Cada estado tem um número de votos no colégio eleitoral igual à soma de seus senadores e representantes no Congresso. A capital federal de Washington DC, que não tem representantes ou senadores, tem mais 3 votos no colégio eleitoral.
Em todos os estados, exceto dois, um sistema de vencedor leva tudo é usado, em que o candidato que ganhar mais votos em um estado ganha todos os votos do colégio eleitoral naquele estado.
Para ganhar uma maioria absoluta no colégio eleitoral, um candidato deve atingir 270 votos. No caso de um empate de 269-269, as delegações estaduais na Câmara dos Representantes votam para decidir o presidente.
Leia também: Como fica o voto negro na disputa entre Kamala e Trump
O escolhido de Kamala Harris para vice
Tim Walz foi o escolhido como o vice de Kamala na chapa do Partido Democrata nas eleições de novembro deste ano.
Aos 60 anos — apenas seis meses mais velho que Kamala— Walz foi congressista, governador do estado do Minnesota pelos últimos cinco anos e, principalmente, o vencedor de uma disputa contra outros nomes do partido, aberta há duas semanas quando Joe Biden anunciou que deixaria a disputa em prol de sua vice.
Nas apostas, Walz era um outsider que cresceu abruptamente nas últimas semanas sobre nomes como o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, e o senador pelo Arizona Mark Kelly. O segredo foi uma série de aparições em programas de TV, onde chamou os candidatos republicanos, Donald Trump e J.D. Vance, de “weird”, ou “estranhos”. A fala viralizou e ajudou a popularizar, rápida e nacionalmente, o nome do governador.
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