Papa Francisco encontra famílias de reféns
Autoridades debatem com o líder supremo da igreja católica pressão sobre Hamas por libertação de reféns em Gaza
Nesta segunda-feira, 8, o Papa Francisco realizará um encontro com as famílias de reféns israelenses no Vaticano, conforme informado pelo ministério das relações exteriores de Israel. O encontro ocorre aproximadamente seis meses após o ataque de 7 de outubro.
Israel Katz, que se encontra em visita a Roma e ao Vaticano, levará as famílias dos reféns para a reunião com o pontífice católico. Durante sua estadia, Katz também terá uma reunião com o arcebispo Paul Gallagher, secretário para relações exteriores, onde discutirão a importância de intensificar a pressão sobre o Hamas para a libertação dos reféns em Gaza.
Além destas reuniões, Katz tem encontros agendados com seu par italiano, Antonio Tajani, bem como com os ministros da defesa, Guido Crosetto, e do interior, Matteo Piantedosi, em Roma.
Em declaração, Katz expressou sua gratidão ao Papa Francisco por concordar em se reunir com as famílias dos reféns, destacando a importância do encontro para fortalecer e apoiar os esforços para trazer os reféns de volta para casa.
Divisões Internas em Israel
O presidente de Israel, Isaac Herzog, em recente evento dedicado a órfãos das Forças de Defesa de Israel, abordou a onda de protestos violentos contra o governo, ressaltando a importância da união nacional frente aos perigos da divisão interna.
Herzog compartilhou a história de Ruchama Hershkovitz, mãe de Yossi Hershkovitz, falecido em combate na Faixa de Gaza, que apelou por esforços para cessar a cisão na nação. O presidente destacou a necessidade de evitar a violência e preservar a paz social, mencionando a atenção dos inimigos de Israel para as divisões internas, especialmente em tempos desafiadores.
Em paralelo, uma pesquisa do Instituto de Política do Povo Judeu (JPPI) revelou um consenso significativo entre os judeus americanos a favor da intervenção israelense em Rafah, para combater o Hamas. Cerca de 70% dos eleitores judeus apoiadores do presidente Joe Biden endossam a operação, a despeito das críticas de lideranças políticas americanas.
A pesquisa indicou ainda uma evolução na percepção do apoio dos EUA ao conflito, com opiniões divididas entre considerá-lo insuficiente ou excessivo. Críticas ao Primeiro-Ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, pelo senador Chuck Schumer, geraram discordâncias, principalmente entre conservadores e progressistas, sobre a necessidade de novas eleições em Israel.
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