Papa Francisco classifica antissemitismo como ‘pecado contra Deus’
Papa Francisco condena antijudaísmo e antissemitismo, chamando-os de 'pecado contra Deus'. Em carta à comunidade judaica, ele expressa preocupação com o aumento da violência e pede paz.
O Papa Francisco condenou veementemente todas as formas de antijudaísmo e antissemitismo, classificando tais atitudes como um “pecado contra Deus” em uma carta dirigida à comunidade judaica de Israel. A condenação surge em resposta ao aumento notório nos ataques contra judeus globalmente.
A posição da Igreja sobre antijudaísmo e antissemitismo
O Sumo Pontífice reforça que a Igreja Católica “rejeita todas as formas de antijudaísmo e antissemitismo”. Consequente, condena veementemente manifestações de ódio contra os judeus e o judaísmo, pois os considera um pecado contra Deus. Essa comunicação clara e direta feita pelo Papa vem em uma carta datada de 2 de fevereiro, divulgada publicamente pelo Vaticano no último sábado.
Preocupação com o aumento da violência contra os judeus
No corpo da carta, o Papa Francisco manifesta preocupação com o aumento dos ataques contra os judeus em todo o mundo. “Esperávamos que ‘nunca mais’ fosse um refrão ouvido pelas novas gerações”, lamenta. Em meio a um cenário global de crescentes guerras e divisões, ele alerta para o aumento da violência contra várias populações.
O Papa e o conflito Israel-Palestina
Aos 87 anos, o Papa Francisco tem sido uma voz ativa na condenação da violência no Oriente Médio. Recentemente, condenou o ataque de 7 de outubro do Hamas, que partiu de Gaza para o sul de Israel. Em várias ocasiões, ele defendeu a necessidade de uma solução de dois estados para resolver o conflito israelense-palestino.
Na mesma carta, o Pontífice faz um apelo à libertação dos reféns ainda detidos pelos militantes. Expressa sua tristeza com o estado de conflito na Terra Santa, bem como a divisão e o ódio que isso gera.
Solidariedade à comunidade judaica
Reafirmando sua solidariedade à comunidade judaica, o Papa Francisco expressa sua proximidade e afeto, principalmente àqueles imersos em “angústia, dor, medo e até raiva”. Ele faz um apelo emocionado pelo fim das guerras, com suas preces voltadas à paz.
“Meu coração está próximo de vocês, da Terra Santa, de todos os povos que nela habitam, israelenses e palestinos. Rezo para que o desejo de paz prevaleça em todos“, conclui o Papa.’,
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