Panamá e Guatemala reconhecem vitória de Edmundo González
“Deixemos que o respeito pela vontade popular prevaleça como base da democracia”, afirmou o presidente panamenho, José Raúl Mulino
Depois de Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Peru, Equador e Costa Rica, os governos do Panamá e da Guatemala reconheceram o candidato da oposição Edmundo González (foto) como o vencedor das eleições presidenciais na Venezuela.
Em publicação no X, o presidente panamenho, José Raúl Mulino, afirmou: “Deixemos que o respeito pela vontade popular prevaleça como base da democracia”.
O Ministério das Relações Exteriores do Panamá também emitiu um comunicado reiterando o anúncio do presidente.
“O Governo da República do Panamá rejeita a proclamação emitida pelo órgão eleitoral da Venezuela, dada a falta de transparência e validade dos resultados hoje proclamados”, afirmou.
As autoridades eleitorais venezuelanas, submissas ao chavismo, declararam a reeleição de Nicolás Maduro por mais cinco anos com 51% dos votos. Apuração própria da oposição aponta vitória de seu candidato, Edmundo González, por pouco menos de 70% dos votos.
Brasil, México e Colômbia blindam Maduro
Brasil, Colômbia e México se abstiveram de votar na resolução da Organização dos Estados Americanos que exigia que o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela apresentasse as atas da votação de 28 de julho.
Os três países também emitiram conjuntamente uma nota equiparando a ditadura de Nicolás Maduro aos manifestantes pró-democracia, falando em controvérsias sobre o processo eleitoral a serem dirimidas pela via institucional, como se houvesse institucionalidade idônea no regime de ditatorial de Nicolás Maduro.
O Brasil de Lula, a Colômbia de Gustavo Petro e o México, de López Obrador têm barrado o esforço dos outros países em colocar pressão contra a ditadura de Nicolás Maduro, que já matou dezenas de pessoas que protestavam contra o resultado oficial que assegurava a manutenção de Maduro no poder.Segundo o jornal O Globo, os chanceleres do Brasil, Mauro Vieira, da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, e do México, Alicia Bárcena, estão considerando uma ida a Caracas nos próximos dias para tentar negociar um acordo, sem a participação da líder da oposição, Maria Corina.
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