“Pai” da ovelha clonada Dolly morre aos 79 anos
O cientista britânico Ian Wilmut (foto), conhecido por liderar a equipe que realizou a primeira clonagem bem-sucedida de um mamífero, a ovelha Dolly (foto), morreu aos 79 anos...
O cientista britânico Ian Wilmut (foto), conhecido por liderar a equipe que realizou a primeira clonagem bem-sucedida de um mamífero, a ovelha Dolly (foto), morreu aos 79 anos.
Sua morte foi anunciada nesta segunda-feira (11) pelo Roslin Institute, instituto de pesquisa ligado à Universidade de Edimburgo (Escócia), onde Wilmut trabalhou por décadas.
Marco da engenharia genética, o anúncio do nascimento de Dolly, em fevereiro de 1997, desafiou as expectativas de cientistas que acreditavam ser impossível a clonagem. O processo ocorreu no Roslin Institute em julho de 1996, mas foi mantido em sigilo até ser anunciado oficialmente.
Batizada em homenagem à cantora country Dolly Parton, Dolly, a ovelha, viveu por seis anos; ela morreu em 2003, de infecção pulmonar. Desde então, está em exposição no Museu Nacional da Escócia.
Nascido perto de Stratford-upon-Avon, na Inglaterra, Wilmut fez doutorado na Universidade de Cambridge, onde concentrou seus estudos na preservação de sêmen e embriões por meio de congelamento. Depois de se mudar para a Escócia, passou a dedicar-se a pesquisas sobre modificação genética e clonagem de ovelhas.
O cientista recebeu o título de “sir” em 2008. Dez anos depois, Wilmut revelou que estava enfrentando o mal de Parkinson e participaria de um programa de pesquisa para testar novos tratamentos destinados a retardar o avanço da doença, que afeta a região do cérebro responsável pelo controle dos movimentos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)