Os Estados Unidos se preparam para possível ataque nuclear russo
Conflito Russo-Ucraniano ganha novas proporções: EUA mobiliza forças ante um possível ataque nuclear russo à Ucrânia.
Em 2022, os Estados Unidos começaram a preparar-se para a possibilidade da Rússia lançar um ataque nuclear na Ucrânia. Este seria o primeiro ataque nuclear desde que os EUA lançaram bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki em 1945. Esta informação vem de duas autoridades sênior do governo norte-americano, segundo a CNN Internacional.
Preparação para um cenário possível
No livro “O Retorno das Grandes Potências”, o jornalista Jim Sciutto da CNN Internacional revela aspectos inéditos do planejamento de contingência realizado pela administração Biden. A avaliação não foi baseada em um único indicador, mas em uma série de desenvolvimentos, análises e, crucialmente, novas informações altamente sensíveis. O nível de risco pareceu aumentar além do que havia sido em qualquer outro momento, segundo um alto funcionário do governo
A resposta da Rússia
O final do verão do norte de 2022 provou ser devastador para as forças russas na Ucrânia, que começaram a perder territórios. À medida que as forças ucranianas avançavam, unidades russas corriam o risco de serem cercadas. A opinião dentro da administração americana era que uma perda tão catastrófica poderia ser um “gatilho” para a utilização de armas nucleares.
Comunicações russas sobre ataque nuclear
Agências de inteligência ocidentais obtiveram informações que apontavam para discussões entre autoridades russas sobre um ataque nuclear. “Nunca é uma avaliação direta, em preto e branco”, disse o primeiro alto funcionário. O acesso dos EUA às comunicações internas russas já se tinha mostrado capaz antes. No período que antecedeu a invasão da Ucrânia, os EUA interceptaram comandantes militares russos que discutiam os preparativos para a invasão, comunicações que faziam parte da avaliação da inteligência dos EUA de que uma invasão era iminente.
Reação internacional
Como resultado das preocupações, os EUA comunicaram suas preocupações de forma muito direta para a Rússia e buscaram a ajuda de países não aliados, particularmente a China e a Índia, para desencorajar a Rússia de tal ataque. Autoridades americanas afirmam que a divulgação e as declarações públicas do líder chinês, Xi Jinping, e do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, ajudaram a evitar uma crise.
Desde o final de 2022, as autoridades ocidentais permanecem vigilantes. “Continuamos a refinar os planos e não está fora de questão que possamos enfrentar pelo menos o risco crescente de que isso aconteça novamente nos próximos meses”, disse uma autoridade do governo americano.
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