Opositores de Maduro denunciam sequestro de seguranças de María Corina
Milciades Ávila e Edwin Moya foram levados no final de semana por membros das forças repressivas do ditador venezuelano; o paradeiro deles é desconhecido
O Vente Venezuela, partido de María Corina Machado, denunciou no domingo, 29, que o regime do ditador Nicolás Maduro sequestrou dois integrantes da equipe de segurança da líder da oposição venezuelana. São eles: Milciades Ávila e Edwin Moya.
Segundo a legenda, o paradeiro deles permanece desconhecido.
“Exigimos saber onde eles estão e sua liberdade imediata!”, disse o Vente Venezuela.
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O que diz María Corina Machado sobre os sequestros?
Nas redes sociais, María Corina Machado afirmou ter duas novas razões para libertar a Venezuela e prometeu às famílias de Ávila e Moya que não descansará até que eles sejam colocados em liberdade.
“Maduro e o seu regime cometem mais um crime. Sequestraram dois homens honestos, pais de família, Milciades Ávila e Edwin Moya, cujo trabalho é proteger a nossa segurança. Ambos cumpriram a sua responsabilidade de forma exemplar, sempre conscientes do risco que isso implicava, face a uma tirania que o mundo hoje descreve como um sistema corrupto e criminoso.
Reitero aos seus filhos e esposas que vocês devem sentir muito orgulho deles e garanto-lhes que não descansaremos até que os tragamos de volta em liberdade.
Maduro está errado se acredita que com esta perseguição a venezuelanos inocentes vai nos deter. Hoje tenho duas razões novas e muito profundas para não descansar até libertarmos a Venezuela.”
Os presos políticos de Maduro
Como mostrou Crusoé, a ONG Foro Penal, que atua em defesa dos direitos humanos na Venezuela, afirmou, em 18 de setembro, que a ditadura de Nicolás Maduro mantém pelo menos 1.834 presos políticos, dos quais 1.692 estão detidos desde 29 de julho de 2024, um dia após a farsa eleitoral montada pelo regime chavista.
Esse número é bem superior ao de presos políticos em Cuba, do ditador Miguel Díaz-Canel Bermúdez, que em agosto mantinha 1.105 presos políticos, de acordo com a ONG Prisoners Defenders.
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