Oposição a Maduro denuncia prisão de dirigente partidário
Partido de María Corina Machado afirma que agentes do Sebin foram vistos entrando na casa de Luis Isrúriz e da esposa, Andriuska Sánchez
O Vente Venezuela (VV), partido de María Corina Machado, denunciou neste domingo, 25 de agosto, a prisão de seu secretário político no estado de Miranda, Luis Isrúriz (foto), e de sua esposa, Andriuska Sánchez.
Em publicações nas redes sociais, o Comitê de Direitos Humanos da legenda afirmou ainda que pelo menos seis agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) entraram no sábado na residência de Isrúriz.
“Exigimos o fim da repressão e da perseguição na Venezuela. Responsabilizamos o regime e as suas forças repressivas por tudo o que possa acontecer a Luis e à sua esposa, Andriuska”, afirmou o partido, que também solicitou informações sobre o paradeiro de Istúriz e Sánchez.
María Corina Machado, que compartilhou a publicação no X, fez um apelo no sábado à comunidade internacional para responsabilizar Nicolás Maduro pela “repressão desencadeada” principalmente depois das eleições de 28 de julho.
O sequestro de jornalistas na Venezuela
A ditadura de Nicolás Maduro, como mostramos, prendeu mais dois jornalistas na semana passada. São eles: Ana Carolina Guaita, repórter do portal La Patilla e filha de conhecidos líderes da oposição no estado costeiro de La Guaira, e Víctor Ugas.
Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Imprensa da Venezuela, Ana Carolina foi levada na terça-feira, 20, por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), a polícia política que persegue os inimigos de Maduro.
No domingo passado, 18, agentes bolivarianos levaram à força o jornalista Víctor Ugas, acusado do crime de “incitação ao ódio”, após uma discussão com o influenciador digital Emmanuel Marcano, um dos agentes da propaganda chavista no TikTok.
Maduro uniu o mundo contra a fraude eleitoral
Governos de onze países anunciaram na sexta-feira que não reconhecerão a eleição de Maduro, ao menos sem a apresentação das atas das urnas, que comprovariam a farsa.
Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai emitiram um comunicado conjunto para condenar a manobra da ditadura.
Na carta, os países signatários reiteraram que “apenas uma auditoria imparcial e independente dos votos” poderia garantir o respeito à vontade popular e à democracia na Venezuela.
Eles também manifestaram preocupação com a violação dos direitos humanos perpetrada contra os cidadãos que exigem a apresentação das atas e o reconhecimento da vitória do candidato da oposição, Edmundo González.
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