O que se sabe sobre a variante Ômicron
Os cientistas ainda não sabem se a B.1.1.529, que apresentou um número incomum de mutações, é uma variante de escape - ou seja, capaz de vencer a proteção oferecida pelas vacinas.
Os cientistas ainda não sabem se a B.1.1.529, que apresentou um número incomum de mutações, é uma variante de escape – ou seja, capaz de vencer a proteção oferecida pelas vacinas.
A variante foi batizada de Ômicron pela OMS na tarde desta sexta (26), seguindo a decisão de batizar as cepas mais importantes com nomes de letras gregas.
Veja o que sabe sobre a nova variante:
- A variante foi identificada pela primeira vez no começo deste mês, em Botsuana. A África do Sul foi o primeiro país a comunicar a existência da variante à OMS;
- Já foram identificados casos também em Hong Kong, Bélgica e Israel. Ao todo, foram encontrados até agora algumas dezenas de casos em todo o mundo;
- A nova variante tem uma “constelação muito incomum de mutações”, de acordo com o pesquisador brasileiro Tulio de Oliveira, que dirige o Centro de Resposta a Epidemias, na África do Sul. Trinta e duas mutações foram encontradas na proteína spike (espícula), a parte que o coronavírus usa para “grudar” nas células;
- A variante tem semelhanças às cepas Lambda e Beta, associadas a uma evasão da imunidade;
- A Ômicron foi detectada principalmente em jovens, a faixa etária com menor taxa de vacinação na África do Sul.
Leia mais:
Ministério da Saúde emite “comunicação de risco” sobre variante Ômicron
Biden anuncia restrições a viajantes vindos da África do Sul e outros sete países
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)