O papel da extrema esquerda no escândalo sexual que derrubou um candidato em Paris
O caso de Benjamin Griveaux, o aliado do presidente Emmanuel Macron que retirou a sua candidatura a prefeito de Paris, continua a agitar a França. Os vídeos que mostram Griveaux se masturbando foram endereçados à estudante de Direito Alexandra de Taddeo, de 29 anos...
O caso de Benjamin Griveaux, o aliado do presidente Emmanuel Macron que retirou a sua candidatura a prefeito de Paris, continua a agitar a França.
Os vídeos que mostram Griveaux se masturbando foram endereçados à estudante de Direito Alexandra de Taddeo, de 29 anos. Ela foi indiciada por “atentado à intimidade da vida privada” e “difusão sem permissão da pessoa de uma gravação com palavras ou imagens de caráter sexual e obtidas com o seu consentimento ou por ela própria”. A Justiça a colocou sob vigilância, depois de ser liberada da prisão temporária.
Filha de um casal de classe média alta, Alexandra é uma ativista de extrema esquerda. Ela vivia com Piotr Pavlenski, artista russo exilado na França, numa casa invadida em Paris. Foi Pavlenski quem divulgou os vídeos num site de “pornopolítica”, sob o argumento de querer desmascarar Griveaux, que defendia os valores familiares na sua campanha abortada pelo escândalo — ele é casado e pai de três filhos pequenos.
Alexandra nega que tenha repassado os vídeos ao companheiro Pietrovski, igualmente indiciado. Ela manteve um relacionamento com Griveaux em 2018, quando ele era porta-voz de Macron.
No imbróglio também figura o advogado Juan Branco, outro esquerdista extremado que escreve livros e dá palestras em Paris, pregando a destruição da burguesia da qual ele próprio é oriundo. A suspeita é de que Branco é cúmplice da trama.
Não importa a latitude, a extrema esquerda tem os mesmos métodos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)