Eleita diretora-geral da OMC, a economista nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala fez duras críticas ao chamado “nacionalismo da vacina” – também combatido pela OMS.

“Ninguém está seguro até que todos estejam seguros. O nacionalismo de vacinas neste momento simplesmente não compensa, porque as variantes estão chegando. Se outros países não forem imunizados, será apenas um retrocesso”, disse à Reuters.

Segundo ela, a economia global perderá US$ 9 trilhões caso os países pobres não consigam vacinar suas populações rapidamente. Metade dessa conta será paga pelos países desenvolvidos.

“Tanto do ponto de vista da saúde humana quanto do econômico, ser nacionalista neste momento é muito caro para a comunidade internacional“, declarou.

Ngozi se disse animada com a decisão de Joe Biden de aderir à Covax Facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde para garantir acesso equitativo a imunizantes contra a Covid-19.