“Nós nunca desistiremos”
Herzog reforça determinação de Israel no Dia da Independência: "Hamas começou esta guerra"
Durante o Dia da Independência de Israel, feriado marcado pelo conflito em Gaza, o presidente Isaac Herzog, em entrevista ao Jerusalem Post, transmitiu uma mensagem clara: “o Hamas iniciou esta guerra, nós nunca desistiremos”.
Apesar das circunstâncias, o presidente tentou passar um sentimento de esperança, destacando a energia incansável de uma nação que persiste em defender sua existência legítima. “A energia de uma nação ilimitada persiste aqui”, disse Herzog.
Além dos temas pesados, Herzog também compartilhou facetas mais leves de sua vida na entrevista, tentando trazer uma atmosfera de normalidade e celebração ao feriado. Entre suas paixões, mencionou a literatura e o futebol, elementos que o conectam com o público e humanizam sua imagem.
Essa entrevista também serviu para Herzog destacar o apoio internacional recebido por Israel, mencionando visitas recentes como a do presidente dos EUA, Joe Biden, e do presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, ambos demonstrando solidariedade.
“Alá, aniquile os sionistas”, diz líder muçulmano da Flórida
O líder muçulmano da Flórida, Dr. Fadi Kablawi, gerou controvérsia com um sermão transmitido ao vivo em novembro e divulgado agora em língua inglesa pela MEMRI TV, onde ele fez declarações extremamente hostis pedindo que Alá “aniquile os sionistas tirânicos” e chamando de “irmãos de macacos e porcos”. Suas palavras também incluíram acusações pesadas contra os judeus, comparando suas ações às dos nazistas e pedindo uma “libertação completa” do mundo muçulmano.
Após a repercussão negativa e internacional de seu sermão, Kablawi defendeu-se em uma nova pregação, alegando que suas palavras foram mal interpretadas. Ele esclareceu que suas críticas eram direcionadas apenas aos “sionistas tirânicos”, e não a todos os judeus.
Kablawi argumentou que seu discurso visava a condenar a opressão, e não promover o genocídio, destacando sua oposição a qualquer forma de tirania, independentemente da crença religiosa.
O líder muçulmano também expressou frustração com as ameaças e revisões negativas que recebeu, tanto pessoalmente quanto em sua prática odontológica, enfatizando que sua mensagem era uma defesa contra a injustiça e a ocupação que, segundo ele, os sionistas impõem há décadas. Kablawi reiterou sua visão de que os Estados Unidos, assim como qualquer outra terra, pertencem a Alá, sugerindo que os sionistas poderiam retornar para seus países de origem na Europa.
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