Netanyahu viaja neste domingo aos EUA para encontro com Trump
O primeiro-ministro israelense será o primeiro líder estrangeiro recebido pelo republicano na Casa Branca desde seu retorno à presidência

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, viajará neste domingo, 2, para uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Netanyahu será o primeiro líder estrangeiro recebido pelo republicano na Casa Branca desde seu retorno à presidência.
A visita ocorre em meio ao cessar-fogo entre Israel e Hamas, resultado de negociações mediadas pelos EUA, Catar e Egito.
A principal questão que domina as discussões entre os dois líderes é o futuro de Gaza, especialmente quem assumirá o controle da região após o fim do conflito. Israel tem rejeitado tanto o envolvimento do Hamas quanto da Autoridade Palestina no governo da Faixa de Gaza.
Durante a última semana, Trump sugeriu que os palestinos deixassem Gaza para permitir uma “limpeza” da região, propondo que países como Egito e Jordânia acolhessem os refugiados.
A declaração gerou controvérsias. Neste sábado, em declaração conjunta, os governos da Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Qatar rejeitaram a ideia de transferir os palestinos. O presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi também se opôs à proposta.
Além de Gaza, Netanyahu e Trump discutirão a questão dos reféns e as estratégias para enfrentar os grupos apoiados pelo Irã na região, de acordo com o gabinete do premiê israelense.
Libertação de reféns
O grupo terrorista Hamas libertou neste sábado mais três reféns israelenses como parte do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Os reféns foram entregues à Cruz Vermelha, responsável pelo transporte, e já estão em Israel.
Os libertados são Yarden Bibas, Ofer Kalderon e Keith Siegel. Bibas e Kalderon foram soltos na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, enquanto Siegel foi entregue no Porto de Gaza.
Em troca, Israel libertou 182 prisioneiros palestinos.
A família de Keith Siegel, como mostramos, agradeceu Trump pela libertação do refém, que ficou 484 dias nas mãos do grupo terrorista.
“Obrigado, presidente Trump, por trazer nosso pai de volta para nós. Agora há 79 reféns que também estão esperando para se reunir com seus entes queridos. Nossa esperança está com vocês”, afirma em nota.“Neste momento, nosso pai pisa novamente em solo israelense, e estamos tomados por uma emoção impossível de descrever”, acrescentou a família.
“Foram 484 dias de medo e preocupação. Agora, podemos finalmente respirar.”
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