Netanyahu pede perdão a família de refém morto pelo Hamas
Israel recuperou os corpos de seis reféns em um túnel no sul de Gaza
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), pediu perdão neste domingo, 1º de setembro, à família de Alexander Lobanov, um dos reféns encontrado morto em um túnel no sul da Faixa de Gaza.
“Gostaria de dizer o quanto lamento e peço perdão por não ter conseguido trazê-lo de volta vivo”, disse Netanyahu aos pais de Lobanov, segundo comunicado.
De acordo com a nota, Netanyahu “conversou e falará com mais famílias ao longo do dia”. Segundo a imprensa israelense, porém, pelo menos duas das famílias se recusam a responder às ligações do chefe de governo.
Mais cedo neste domingo, o presidente israelense, Isaac Herzog, também pediu desculpas “em nome do Estado de Israel” às famílias dos seis reféns.
Netanyahu culpou o Hamas pelo fracasso contínuo em chegar a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Em uma mensagem de vídeo, classificou este domingo como “um dia difícil” e afirmou que ele, como o resto do país, estava “chocado até as profundezas da minha alma pelo terrível assassinato a sangue frio de seis de nossos reféns”.
“Juntamente com toda a nação, minha esposa e eu compartilhamos a terrível dor das famílias; todos nós choramos junto com eles”, disse.
Como mostramos, o Exército israelense recuperou no sábado os corpos de seis reféns em um túnel no sul de Gaza. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), eles foram mortos pouco antes de as tropas chegarem.
Cinco dos reféns – com idades entre 23 e 32 anos – haviam sido sequestrados no festival de música eletrônica durante o ataque terrorista do Hamas de 7 de outubro de 2023. São eles: Hersh Goldberg-Polin, 23, Eden Yerushalmi, 24, Ori Danino, 25, Alex Lubnov, 32, e Almog Sarusi, 27. Carmel Gat, 40, foi levado do Kibutz Be’eri.
O porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, afirmou que os seis foram “brutalmente assassinados” pelo Hamas provavelmente apenas um ou dois dias antes de serem encontrados.
“De acordo com uma avaliação inicial, eles foram brutalmente assassinados por terroristas do Hamas pouco antes de chegarmos até eles. Eles foram sequestrados vivos na manhã de 7 de outubro pelo grupo terrorista Hamas”, disse Hagari em uma entrevista coletiva.
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