O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), afirmou neste domingo, 7, que o país está a “um passo da vitória” na guerra contra o Hamas. 

Netanyahu reiterou que, da parte de Israel, “não haverá um cessar-fogo sem o regresso dos reféns” que continuam nas mãos do grupo terrorista.

A guerra contra o Hamas completa seis meses neste domingo. Quase 1,2 mil pessoas foram mortas em Israel no ataque terrorista sem precedentes de 7 de outubro de 2023. 

“Deixei claro à comunidade internacional: não haverá cessar-fogo sem o regresso das pessoas raptadas. Simplesmente não vai acontecer”, acrescentou o primeiro-ministro israelense.

Netanyahu também culpou o Irã pelo ataque terrorista de 7 de outubro e pediu que os cidadãos israelenses se unam “na necessidade de continuar a lutar até a vitória completa” em Gaza.

“Esta guerra revelou ao mundo o que Israel sempre soube: o Irã é quem está por trás do ataque contra nós, por meio de seus representantes. Desde 7 de outubro, temos sido atacados em muitas frentes por afiliados do Irã: Hamas, o Hezbollah, os Houthis, as milícias no Iraque e na Síria, e também outros ataques.”

EUA se prepara para ataque “significante” do Irã

O governo dos Estados Unidos está em alerta máximo para um ataque “significante” do Irã previsto para esta semana. A informação é da CNN internacional, com base em uma autoridade sênior do governo Joe Biden.

A ofensiva de Teerã seria uma retaliação pelo ataque israelense à seção consular da embaixada do Irã em Damasco na segunda, 1º de abril, que matou um comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, Mohammed Zahedi.

A perspectiva de ataque iraniano foi discutida entre o presidente Joe Biden e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em conversa telefônica.

As autoridades americanas não sabem quando nem onde deve ocorrer a ofensiva. Segundo a CNN internacional, um dos piores cenários seria um ataque direto a Israel.