Netanyahu envia delegação ao Catar para negociações de cessar-fogo
Decisão foi anunciada após encontro do primeiro-ministro israelense com enviado de Trump para o Oriente Médio
O governo israelense anunciou neste sábado, 11, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto) decidiu enviar uma delegação ao Catar para intensificar os esforços na negociação de um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
A equipe, que partiu hoje, inclui o chefe do Mossad, David Barnea, o diretor do Shin Bet, Ron Bar, o responsável das FDI pelos reféns, Maj. Gen. Nitzan Alon, e o conselheiro político de Netanyahu, Ophir Falk.
A decisão de Netanyahu foi anunciada após uma avaliação da situação das negociações em curso sobre os reféns, com a presença de líderes israelenses, como o ministro da Defesa, Israel Katz, e representantes do governo Joe Biden e da nova administração de Donald Trump.
Netanyahu se encontrou com Steve Witkoff, enviado especial de Trump para o Oriente Médio, que discutiu com o premiê israelense a urgência de um acordo de reféns até a posse do presidente eleito em 20 de janeiro.
A imprensa israelense informou que o enviado de Trump enfatizou a Netanyahu a necessidade de flexibilidade para alcançar um acordo antes da posse.
Durante a reunião, também foi discutida uma teleconferência com Brett McGurk, atual enviado dos EUA para o Oriente Médio.
Ainda segundo fontes da imprensa israelense, as negociações têm mostrado “progresso cauteloso”, com o Hamas tendo concordado em adiar alguns pontos pendentes, enquanto aguardava a resposta de Israel.
O acordo inclui uma retirada gradual de forças israelenses da região do Corredor Filadélfia, na fronteira com o Egito, e o retorno dos reféns.
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Retirada de tropas em Gaza
O Departamento de Defesa de Israel também aprovou planos para a retirada das tropas de Gaza, com a possibilidade de implementar um acordo de cessar-fogo conforme necessário.
No entanto, o governo israelense sinalizou que não aceitará um cessar-fogo que implique o fim total da guerra contra o Hamas.
O governo dos EUA expressou otimismo cauteloso sobre um possível acordo de reféns antes da posse de Trump, com a CIA e o Conselho de Segurança Nacional dos EUA monitorando de perto as negociações.
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