Netanyahu elogia Biden por posição na ONU
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), conversou neste sábado, 23, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Durante a...
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), conversou neste sábado, 23, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Durante a ligação, segundo o gabinete do premiê de Israel, Netanyahu agradeceu a posição americana no Conselho de Segurança da ONU.
Netanyahu “esclareceu que Israel continuará a guerra até que todos os seus objetivos sejam alcançados”. Os objetivos incluem eliminar o grupo terrorista Hamas e trazer para casa os reféns mantidos na Faixa de Gaza.
Na sexta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução para aumentar o envio de ajuda humanitária a Gaza. Elaborada pelos Emirados Árabes Unidos, a proposta, no entanto, não pede o fim imediato dos combates entre Israel e o Hamas.
A proposta elaborada foi votada pelos países membros, após ser adiada pelo quarto dia consecutivo, durante duas semanas de negociações intensas. O texto apela por medidas urgentes para permitir a entrega segura de medicamentos, alimentos e outros insumos.
Desde o início da guerra contra o Hamas, em 7 de outubro, os Estados Unidos já vetaram duas vezes resoluções contrárias a Israel.
Dos 15 membros do conselho, 13 votaram a favor e nenhum contra. Apenas Estados Unidos e Rússia se abstiveram.
Os EUA são um dos cinco membros permanentes do grupo e têm o poder de veto. Treze membros do Conselho de Segurança, incluindo o Brasil, votaram a favor do texto apresentado pelos Emirados Árabes Unidos.
Após a votação, Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU, disse que Washington continuará trabalhando com as Nações Unidas para “garantir a libertação de reféns e trabalhar para uma paz duradoura”.
Em 8 de dezembro, o Conselho de Segurança falhou em chegar a um consenso sobre uma resolução para um cessar-fogo. Com 13 votos a favor e a abstenção do Reino Unido, o texto — elaborado pelos Emirados Árabes Unidos — foi vetado pelos Estados Unidos.
Netanyahu classificou a posição dos EUA na ocasião como “correta” e afirmou que outros países também “precisam compreender que é impossível apoiar a eliminação do Hamas, por um lado, e por outro lado, pedir a suspensão da guerra, o que impediria a eliminação do Hamas.”
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