Netanyahu diz a Biden que guerra continuará até fim do Hamas
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), telefonou no sábado, 23, para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Como...
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), telefonou no sábado, 23, para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Como mostramos, o premiê agradeceu a Biden pela posição de seu país no Conselho de Segurança da ONU.
De acordo com comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelense, Netanyahu “deixou claro que Israel prosseguirá a guerra até que todos os seus objetivos sejam plenamente alcançados”. Os objetivos incluem eliminar o grupo terrorista Hamas e trazer para casa os reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza.
No telefonema, segundo a Casa Branca, Biden pressionou Netanyahu para proteger as vidas de civis em Gaza. O presidente americano não pediu um cessar-fogo imediato na região.
“O presidente enfatizou a necessidade crítica de proteger a população civil, incluindo aqueles que apoiam a operação de ajuda humanitária, e a importância de permitir que os civis se movam com segurança para longe das áreas de combate em curso”, diz a nota da Casa Branca.
Na sexta-feira, 22, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução para aumentar o envio de ajuda humanitária a Gaza. Elaborada pelos Emirados Árabes Unidos, a proposta, no entanto, não pede o fim imediato dos combates entre Israel e o Hamas.
A proposta elaborada foi votada pelos países membros, após ser adiada pelo quarto dia consecutivo, durante duas semanas de negociações intensas. O texto apela por medidas urgentes para permitir a entrega segura de medicamentos, alimentos e outros insumos.
Desde o início da guerra contra o Hamas, em 7 de outubro, os Estados Unidos já vetaram duas vezes resoluções contrárias a Israel.
Dos 15 membros do conselho, 13 votaram a favor e nenhum contra. EUA e Rússia se abstiveram.
Os EUA são um dos cinco membros permanentes do grupo e têm o poder de veto. Treze membros do Conselho de Segurança, incluindo o Brasil, votaram a favor do texto apresentado pelos Emirados Árabes Unidos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)