Naufrágio de iate em Sicília mata seis, incluindo Mike Lynch
O naufrágio do iate Bayesian, causado por uma tromba d'água, resultou na morte de seis passageiros, incluindo o empreendedor Mike Lynch e sua filha. Equipes de resgate enfrentam desafios nas operações.
Um terrível acidente no mar da Sicília ocorreu na última segunda-feira, resultando no naufrágio do iate de luxo Bayesian, que transportava um grupo de passageiros incluindo o empreendedor britânico Mike Lynch. As equipes de resgate encontraram os corpos de cinco dos seis passageiros desaparecidos e conseguiram trazer quatro deles para a costa.
As autoridades da Costa Italiana ainda não identificaram formalmente os corpos resgatados do local do naufrágio. Entre as vítimas estavam quatro britânicos e dois americanos, incluídos Mike Lynch, sua filha Hannah Lynch, Jonathan Bloomer e sua esposa Judy Bloomer.
Quem são os envolvidos na tragédia?
As buscas intensas pelos desaparecidos levaram à recuperação dos corpos de Mike Lynch, um renomado empreendedor de tecnologia do Reino Unido, proprietário do iate Bayesian, sua filha Hannah Lynch, o presidente do Morgan Stanley Bank International Jonathan Bloomer e sua esposa Judy Bloomer. As buscas continuam para localizar a última vítima ainda não resgatada.
Mike Lynch é conhecido por suas contribuições no setor de tecnologia e pela fundação de importantes companhias. A identificação das vítimas é esperada para ser realizada oficialmente após a recuperação de todos os corpos, seguindo a lei italiana que exige o reconhecimento formal por parte de um familiar próxima.
Como ocorreu o acidente com o iate Bayesian?
A tragédia foi atribuída a um fenômeno conhecido como tromba d’água, que atingiu o iate e causou o seu capotamento a cerca de 700 metros da costa de Porticello. O BFS (ou Bayesia Superyacht) afundou a 50 metros de profundidade, dificultando as operações de resgate devido à sua posição no fundo do mar e às más condições de visibilidade.
Quais são os desafios enfrentados pelas equipes de resgate?
Mergulhadores especializados enfrentaram condições extremas ao realizar as buscas nas profundezas do mar. Segundo o mergulhador profissional Andy Goddard, “as condições no local do naufrágio são extremamente perigosas e árduas”, comparando-as a um “cenário de máquina de lavar”, onde a visibilidade é praticamente nula e a presença de destroços complica ainda mais o acesso aos pontos de entrada do iate.
Além disso, as operações foram interrompidas ao anoitecer devido à falta de luz natural. A profundidade do naufrágio e a posição do iate no fundo do mar aumentaram a complexidade das buscas, exigindo grande cautela e expertise por parte das equipes de resgate.
Quando será a identificação formal das vítimas?
Até o momento, as autoridades italianas aguardam para fazer o anúncio formal da identificação das vítimas, seguindo a legislação local. Assim que todos os corpos forem recuperados, espera-se que os familiares das vítimas sejam notificados e possam realizar o reconhecimento formal, conforme exigido pela lei italiana.
Esta abordagem visa garantir a precisão das informações e proporcionar a devida consideração às famílias das vítimas antes da oficialização dos falecimentos.
Quais medidas estão sendo tomadas após o naufrágio?
O chefe da agência de proteção civil da Sicília, Salvatore Cocina, afirmou que uma investigação será conduzida em devido tempo para esclarecer todas as circunstâncias do acidente. No entanto, a prioridade imediata é assegurar a recuperação de todos os passageiros a bordo do iate Bayesian.
Enquanto isso, inspetores britânicos do Marine Accident Investigation Branch (MAIB) chegaram à Sicília para colaborar nos esforços de inspeção da estrutura interna do casco do iate, buscando entender melhor as condições que levaram ao trágico naufrágio.
O uso de helicópteros e uma constante movimentação de embarcações reforçam a dedicação das equipes de resgate na busca pelos desaparecidos e na recuperação dos corpos.
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