Napoleão Bonaparte já quis conquistar o Brasil
Descobertas recentes revelam planos secretos de Napoleão Bonaparte para invadir o Brasil. Saiba mais sobre a conspiração e o destino do nosso país caso fosse bem-sucedido.
O título do livro parece ficção, mas não é. Napoleão Bonaparte voltou seu olhar de águia sobre o Brasil. Entre 1796 e 1808, durante a fase final da Revolução Francesa e o desembarque da Corte portuguesa no Rio de Janeiro, houve pelo menos 17 planos de ataque ao Brasil.
Estes planos miravam diversas regiões do território brasileiro, desde a Amazônia até o Rio Grande do Sul, passando por Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Santa Catarina. Ou então queriam conquistar o Brasil inteiro de uma só vez! Nenhum desses planos vingou, é claro.
Conspirações Napoleônicas no Brasil
Pouco se conhece do apetite de Napoleão pela conquista das terras brasileiras. Documentos inéditos do Arquivo Nacional da França e do Arquivo Histórico do Ministério da Defesa francês trazem à tona detalhes dessas conspirações. Personagens curiosos, como o capitão Antoine-René Larcher e os capitalistas Cerf-Berr, surgem no cenário.
Quais eram os objetivos de Napoleão no Brasil?
Projetos de Napoleão incluíam “expedições” e planos de invasão franceses. Desde o século XVI até meados do século XIX, o Brasil foi alvo de diversos planos de ataque. Bonaparte formalizou seu poder em 1799, mas sua influência militar e política já era crescente antes.
Como seria o Brasil sob o domínio de Napoleão?
É intrigante imaginar como seria o Brasil caso Napoleão tivesse tido sucesso em suas investidas. Os primeiros invasores francesas enfrentariam desafios enormes, como a aridez do sertão e a densa vegetação amazônica. Cactos, terras duras e caatinga seriam obstáculos a superar, além das cheias do Pantanal e as cataratas imensas.
- A aristocracia francesa e a brasileira se entenderiam?
- Os indígenas e suas diversas culturas seriam respeitados?
- Os cativos se empolgariam com os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade franceses?
A culinária também seria um ponto de convergência. Frango à marengo poderia acompanhar frango com quiabo e coq au vin poderia ser combinado com galinha à cabidela. Queijo canastra ao lado de brie, feijoada e cassoulet juntas no mesmo prato. Até vinhos e aguardentes poderiam ser harmonizados.
Influências Culturais e Culinárias
Na cultura, a influência francesa poderia trazer tapeçarias Gobelins tecidas por rendeiras locais. O acordeom poderia tocar tanto chansons quanto forró. Uma língua creoule franco-brasílica poderia surgir das interações culturais.
A culinária teria combinações extraordinárias. A mesa brasileira poderia ver misturas como crêpe e tapioca, feijoada e cassoulet, além da união de pratos franceses e brasileiros. Gourmets da época se deliciariam com essas fusões.
Ambições de Napoleão: Realidade ou Fantasia?
Há uma atração pelo lendário Napoleão que ultrapassa os círculos de especialistas. Sua figura é ambivalente, gerando empatia e repulsa. Napoleão pensava em grandes conquistas, e o Brasil estava em seus planos. Ele chegou a dar sinal verde para invasões que visavam o Rio de Janeiro e terras do Norte do Brasil.
Porém, as condições não eram favoráveis. O Brasil distante, com suas exuberantes riquezas, era essencial no xadrez das potências europeias. Inglaterra e França disputavam essa peça crucial do tabuleiro global. Mesmo assim, a França bonapartista impactou o Brasil de diversas formas, como a invasão da Guiana Francesa e a rebelião de escravizados no Caribe.
Conclusão
Este breve olhar sobre os planos napoleônicos para o Brasil mostra um cenário no qual a nação brasileira poderia ter seguido um caminho muito diferente. As transformações culturais, culinárias e sociais seriam vastas e profundamente enraizadas. Resta-nos imaginar como seria o Brasil sob o controle de Napoleão, refletindo sobre as histórias que quase se tornaram realidade.
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