O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto) disse neste sábado, 1º de junho, que não haverá “cessar-fogo permanente” na Faixa de Gaza até que as capacidades militares e de governo do Hamas sejam destruídas.

A declaração foi feita um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar que Israel havia proposto um novo acordo de cessar-fogo que inclui a retirada de todas as forças israelenses de Gaza por seis semanas e a libertação de todos os reféns.

“As condições de Israel para acabar com a guerra não mudaram: a destruição das capacidades militares e de governo do Hamas, a libertação de todos os reféns e a garantia de que Gaza não representa mais uma ameaça para Israel”, disse Netanyahu.

“Israel continuará a insistir que essas condições sejam cumpridas antes que um cessar-fogo permanente seja estabelecido”, acrescentou.

Na sexta-feira, Biden pediu que o Hamas “aceite o acordo”. 

“É hora de esta guerra acabar. Não podemos deixar passar esta oportunidade.”

O presidente dos EUA apresentou um plano de três fases. A primeira prevê um cessar-fogo de seis semanas e a retirada das forças israelenses de áreas povoadas do território palestino.  

Nesse período, o Hamas e Israel negociariam os termos de um fim permanente das hostilidades e a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, com o cessar-fogo que poderia se estender enquanto as negociações continuassem.

A terceira fase incluiria um plano de reconstrução para Gaza.