“Não há ato menos digno do que renunciar durante uma guerra”
Itamar Ben-Gvir, ministro da segurança nacional, aproveitou a oportunidade para solicitar sua inclusão no gabinete de guerra
Benny Gantz, ex-chefe militar e importante figura política de Israel, anunciou sua saída do governo de emergência liderado por Benjamin Netanyahu neste domingo, 9 de junho. A decisão de Gantz, que ocupava um cargo no gabinete de guerra, gerou diversas reações entre líderes políticos e membros do Knesset, refletindo a crescente insatisfação com a condução da guerra contra o Hamas e a gestão do país.
O ministro das finanças, Bezalel Smotrich, declarou: “Benny, quando você entrou para o governo oito meses atrás, fez uma coisa corajosa e correta, e por isso merece ser apreciado. Hoje, seu passo visa desmantelar essa coesão por razões políticas e é irresponsável”, declarou.
“Não há ato menos digno do que renunciar a um governo durante uma guerra. Isso é exatamente o que Sinwar, Nasrallah e o Irã esperavam, e infelizmente, você está atendendo ao pedido deles,” escreveu Smotrich.
O líder da oposição, Yair Lapid, foi um dos primeiros a comentar a saída de Gantz, afirmando que a decisão era “importante e justa”. Segundo Lapid, “chegou a hora de substituir este governo extremo por um governo sensato que traga de volta a segurança aos cidadãos de Israel e restaure a economia e o status internacional do país.”
Avigdor Liberman, líder do partido Yisrael Beiteinu, expressou apoio à saída de Gantz, apesar de considerar que ela deveria ter ocorrido antes. “Melhor tarde do que nunca”, disse Liberman, reforçando a necessidade de uma “coalizão sionista”.
Itamar Ben-Gvir, ministro da segurança nacional, aproveitou a oportunidade para solicitar sua inclusão no gabinete de guerra. Segundo Ben-Gvir, “é hora de tomar decisões corajosas para alcançar uma verdadeira dissuasão e trazer segurança aos residentes do sul, norte e de todo Israel”.
Yair Golan, recém-eleito líder do Partido Trabalhista, também criticou o momento da renúncia, descrevendo-a como “tardia demais”. Golan destacou que, embora Gantz tivesse boas intenções e fosse um patriota, sua decisão de sair do governo foi um “fracasso histórico”.
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