“Não fui protegida pelo PT. Fui perseguida”, diz embaixadora cotada para chanceler
A embaixadora Maria Nazareth Farani de Azevedo enviou a O Antagonista os seguintes esclarecimentos sobre a nota #ElaNão...
A embaixadora Maria Nazareth Farani de Azevedo enviou a O Antagonista os seguintes esclarecimentos sobre a nota #ElaNão.
“Agradeço a O Antagonista a oportunidade de comentar a nota sobre mim.Vamos aos fatos:
– Jamais trabalhei para um governo, sempre trabalhei pelo Brasil com muita paixão, patriotismo e determinação;
– Entrei no MRE no Governo militar, passei por muitos governos. Sempre trabalhei com afinco. Fui promovida por diferentes governos sempre no topo da minha classe; por merecimento; nunca levei carona; meu trabalho foi reconhecido por todos os governos;
– Fui, sim, chefe de Gabinete do Ministro Celso Amorim entre 2005 e 2008 e nessa condição tentei ajudar a todos os colegas, petistas ou não;
– Não fui protegida pelo PT, ao contrário, fui perseguida pelo Itamaraty e pelo Palácio do Planalto entre 2011 e 2016, após fazer discurso crítico à Venezuela;
– Meu pai foi vítima de políticos corruptos de Brasília. Recusou-se a participar de esquemas ilícitos. Perdeu tudo que construiu, mas não cedeu. É um exemplo de cidadão. Conto a história dele para quem quiser ouvir;
– Roberto Azevêdo é meu marido há 36 anos; é o brasileiro que ocupa o cargo internacional mais importante já alcançado por um brasileiro na história do País. Um orgulho. Foi eleito e reeleito por 161 países;
– Minhas filhas têm diploma de graduação e pós-graduação para ocupar as posições que conquistaram;
– Amorim fez ajustes administrativos necessários para a representação do Brasil junto às dezenas de organismos internacionais em Genebra. Não foram para nós, mas para capacitar melhor a representação brasileira;
– Falar que fiz corpo mole é mentira pura. Quem conhece o meu trabalho sabe disso. Defendo as instituições brasileiras com garra. Os Ministros, parlamentares e outras autoridades passam por Genebra são testemunha do meu trabalho.
– Não me candidatei ao Ministério. Meu nome surgiu porque meu trabalho é respeitado.
– Muito obrigada.”
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