Nadadora relata experiência traumática ao ser forçada a dividir vestiário com trans
Riley Gaines, campeã universitária de natação, diz ter se sentido "exposta e explorada" ao dividir espaço com trans durante competições
Riley Gaines, ex-campeã de natação da Universidade de Kentucky, está no centro do debate sobre a inclusão de atletas trans em esportes femininos. Gaines, de 24 anos, denunciou publicamente a experiência de ter que dividir o vestiário com Lia Thomas, nadadora transgênero, durante o campeonato nacional de natação da NCAA em 2022. Segundo Gaines, a situação foi humilhante para ela e suas colegas.
“Eu fui obrigada a me despir a poucos centímetros de um homem de 1,95m que nos observava. Ninguém pediu nosso consentimento para isso. Nos sentimos expostas e exploradas”, relatou. Gaines, que empatou com Lia Thomas na prova dos 200 metros livres, criticou duramente a NCAA, que entregou o troféu de quinto lugar a Thomas por “questões de imagem”, deixando Gaines sem nada no pódio.
Formada em ciências da saúde pela Universidade de Kentucky, Gaines destacou-se como atleta universitária, conquistando diversas medalhas em campeonatos da NCAA e da SEC (Conferência Sudeste). Em 2022, ela foi nomeada Atleta Acadêmica do Ano da SEC, além de se classificar para as seletivas olímpicas dos EUA.
Após o episódio com Lia Thomas, Gaines passou a liderar um processo judicial contra a NCAA, argumentando que as políticas de inclusão de atletas trans violam os direitos das mulheres protegidos pelo Title IX.
Gaines, que foi nomeada 12 vezes All-American, uma honraria concedida aos melhores atletas universitários dos Estados Unidos, e competiu em alto nível pela Universidade de Kentucky, alega que a organização ignorou a segurança e o bem-estar das competidoras ao permitir que uma trans, ainda com genitália masculina, compartilhasse o mesmo vestiário.
Desde então, Gaines tem sido uma voz ativa contra a participação de transgêneros em esportes femininos, participando de campanhas políticas, como a do senador Rand Paul, e falando em audiências legislativas. Recentemente, ela lançou o Riley Gaines Center no Instituto de Liderança em Arlington, Virgínia, para defender os direitos das mulheres no esporte.
Pesquisas nos Estados Unidos indicam que a maioria da população é contra a participação de mulheres trans em competições femininas. Um estudo da Gallup mostrou que 69% dos americanos acreditam que atletas trans devem competir com base no sexo biológico.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)