Mulheres tem qualidade de vida pior que de homens
Um estudo recente revela: mulheres têm mais problemas de saúde que homens, apesar de viverem mais.
Uma pesquisa recente publicada na respeitada revista The Lancet Public Health trouxe à tona dados importantes sobre as diferenças de saúde entre homens e mulheres no decorrer dos últimos 30 anos. Realizado pelo estudo Global Burden of Disease Study 2021, o levantamento analisou os principais problemas de saúde e as causas de mortalidade que afetam os dois sexos, revelando disparidades significativas.
O ponto forte do estudo está na revelação de que, apesar das mulheres viverem mais, elas enfrentam uma qualidade de saúde inferior em muitos aspectos quando comparadas aos homens. Esses dados suscitam uma grande preocupação sobre como as políticas de saúde estão sendo direcionadas entre os gêneros e quais medidas podem ser tomadas para nivelar essa balança.
Como foi Realizado o Estudo sobre Saúde e Gênero?
A metodologia do estudo baseou-se em comparar o total de anos de vida perdidos devido a doenças e mortes prematuras entre homens e mulheres. Interessantemente, o estudo destaca que as mulheres sofrem principalmente de condições não fatais, como transtornos musculoesqueléticos e problemas mentais, enquanto os homens são mais afetados por doenças que podem levar à morte precoce.
Quais São os Principais Problemas de Saúde que Afetam as Mulheres?
De acordo com o levantamento, condições como dor nas costas, depressão e ansiedade estão entre as principais causadoras de incapacidade prolongada nas mulheres. A pesquisa também aponta outros problemas como enxaquecas e demências, incluindo Alzheimer, que contribuem para uma menor qualidade de vida entre o público feminino ao longo dos anos.
Por Que os Homens Têm Menor Expectativa de Vida?
O estudo mostra que os homens estão mais propensos a sofrer de doenças cardiacas isquêmicas, complicações da Covid-19 e acidentes de trânsito. Essas condições são grandes causas de perda de saúde entre os homens e contribuem para uma expectativa de vida mais curta em comparação às mulheres.
Fica claro que esses padrões de saúde variam significativamente entre os gêneros e são influenciados por uma complexa rede de fatores biológicos, comportamentais e sociais. A identidade de gênero e as características sexuais biológicas desempenham papéis determinantes nessas diferenças.
Quais são as Implicações dessas Descobertas?
A pesquisa sugere a necessidade urgente de uma revisão nas abordagens de saúde pública, em busca de estratégias que enderecem as necessidades específicas de homens e mulheres em todas as etapas da vida. Esses achados reforçam a importância de coletar e relatar dados diferenciados por sexo e identidade de gênero, para que políticas mais eficazes sejam desenvolvidas visando um futuro mais saudável para todos.
O call-to-action agora é para que líderes e formuladores de políticas utilizem essas informações valiosas para criar condições que promovam um melhor cuidado, focando não apenas em aumentar a longevidade, mas também em melhorar a qualidade de vida de homens e mulheres globalmente.
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