Motoristas dos EUA estão insatisfeitos com carros elétricos
Os modernos carros elétricos são o sonho de consumo de muitos motoristas em todo o mundo. Mas será que ter efetivamente um modelo desses vai garantir a satisfação do cliente? Nos Estados Unidos, a resposta é não. Pelo menos é o que indica uma pesquisa recém-divulgada pela empresa J.D Power. O que aponta a pesquisa...
Os modernos carros elétricos são o sonho de consumo de muitos motoristas em todo o mundo. Mas será que ter efetivamente um modelo desses vai garantir a satisfação do cliente? Nos Estados Unidos, a resposta é não. Pelo menos é o que indica uma pesquisa recém-divulgada pela empresa J.D Power.
O que aponta a pesquisa
De acordo com o levantamento, aproximadamente 39% dos americanos que dirigem pela primeira vez um BEV (sigla em inglês para Veículo Elétrico a Bateria) cogitam trocar seu veículo para um modelo híbrido ou retornar a um carro com motor a combustão.
Em relação aos novos motoristas que consideram uma troca apenas para híbridos, a porcentagem é de 48%. Os dados foram colhidos entre julho e dezembro do ano passado.
Principais problemas apontados
Os motoristas reclamam de dois pontos principais: a autonomia pequena da bateria e a pouca disponibilidade de carregadores em espaços públicos.
A pesquisa registrou que a satisfação com a disponibilidade de carregadores públicos ficou 32 pontos percentuais menor em comparação à pesquisa de 2022 – ou seja, teria havido uma piora.
Como resolver o problema?
Não existe uma resposta única e definitiva para esse questionamento. O que podemos descrever aqui são exemplos de outros lugares que parecem estar dando certo. Na China, por exemplo, a cidade de Liuzhou virou um verdadeiro centro de mini elétricos.
A prefeitura local buscou, então, recursos para instalar vários pontos de carregamento espalhados pelo município. Tem ainda os cientistas que trabalham para criar uma bateria que dure mais tempo e que possa ser carregada em poucos minutos, evitando a formação de grandes filas de motoristas.
O texto é de autoria de Roberto (Bob) Furuya, formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atua na área desde 2010, e de Bruno Capozzi, jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, com foco na pesquisa de redes sociais e tecnologia.
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